Através das redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) se posicionou, nesta terça-feira (13), contra o retorno presencial das escolas, comunicando que a volta deve ser feita apenas após a vacinação. A instituição indica que “abrir salas de aula é fechar mais caixões”.
Maria Consuelo, professora e presidente do Sinteal, quando questionada se as prefeituras chegaram a entrar em contato para escutar a opinião dos profissionais que atuam no ensino básico da rede pública de Alagoas, afirma que não foram ouvidos, pois todos sabem o firme posicionamento que possuem contrário ao retorno presencial.
Em levantamento preliminar realizado pelo sindicato, pelo menos 40 profissionais da educação alagoana já foram vítimas da Covid-19 desde o início da pandemia no estado. O anúncio foi feito neste domingo (11) por meio de publicação em homenagem às vítimas.

Por não haver um plano nacional do Ministério da Educação, cabe aos estados e municípios a decisão sobre o retorno presencial das aulas e as regras de determinação dos protocolos de segurança. Em Alagoas, oito municípios aderiram ao ensino híbrido e retornaram parcialmente às atividades presenciais.
“Pressionar pelo retorno às aulas presenciais é contribuir para a piora dos índices de contaminação, expondo toda a comunidade escolar ao mortífero vírus da covid-19 (e suas cepas cada vez mais contagiosas e letais). Não vamos nos dobrar à política da morte, como querem alguns gestores públicos!”, expõe através da nota o sindicato.
*Com supervisão da editoria