Após uma denúncia, policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) prenderam um homem acusado de agredir a esposa e também de ter participação no caso João Gabriel. 

 T.F.M.O., de 19 anos, foi detido em flagrante, quando agredia a companheira grávida, arremessando tijolos no rosto e na barriga dela.

A denúncia do agressor ocorreu após a divulgação da prisão de um dos suspeitos pela morte de João Gabriel Olímpio (17), na última terça-feira (9). Ao ter conhecimento da prisão de um suspeitos, por meio das redes sociais e sites de notícias, a companheira de T.F.M.O entrou em contato para a denunciá-lo no envolvimento do caso de homicídio.

Nas mensagens, ela pede ajuda e relata que o jovem é um dos responsáveis pela morte de João Gabriel. Além disso, informa que sofre diariamente ataques físicos e psicológicos.

Segundo o coordenador da operação, delegado Fábio Costa, o suspeito já estava sendo procurado pelo crime que vitimou João Gabriel, onde o menor de idade foi morto a machadadas em uma mata localizada no Ouro Preto.

De acordo com a vítima, T.F.M.O ainda a ameaçava de morte. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes e vai responder com base na Lei Maria da Penha.

O CASO JOÃO GABRIEL

O crime aconteceu no bairro do Ouro Preto, em uma mata. João Gabriel passou a noite amarrado e foi assassinado no dia seguinte, com vários golpes de machado. O homicídio foi filmado pelos próprios autores e o conteúdo circulou pelas redes sociais.

O caso chama a atenção pela crueldade. João Gabriel, sem nenhuma chance de defesa, teve o crânio partido e o rosto desfigurado. Após o crime consumado, foi escrito nas costas da vítima, com seu próprio sangue, o nome de outro desafeto dos autores e isso serviria como um recado para ele.