Menina de 5 anos morta pela mãe foi vítima de espancamento, diz IML

26/01/2021 12:20 - Municípios
Por Redação
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A pequena Brenda Carollyne Pereira da Silva, de 5 anos foi morta por espancamento, segundo laudo do exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML). Ainda segundo o IML, o laudo completo com todos os detalhes, só em 10 dias úteis, a partir da data do exame. A mãe de Brenda é a principal suspeita. O crime chocou por causa da barbaridade. A criança teve parte da língua e os olhos arrancados com uma tesoura.

A mulher, identificada como Josimare da Silva foi presa em flagrante no povoado São Cristóvão, na cidade de Maravilha. Segundo informações da Polícia, a mãe foi encontrada no chão do banheiro da residência, rezando o terço ao lado do corpo da filha já sem vida.

O promotor de Justiça, Kleytione Pereira Sousa disse que “em virtude das circunstâncias dos fatos, com fortes indícios de que a genitora da vítima possuía problemas psicológicos e psiquiátricos e que, talvez, no momento do crime estivesse em surto, o Ministério Público deixa, neste momento, de pedir a prisão preventiva, mas, considerando a periculosidade e a gravidade do crime, manifestou-se pela internação no hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, bem como requereu a instauração de um Acidente de Insanidade Mental para verificar se, de fato, a acusada é portadora de problemas psicológicos e qual a extensão dessa doença”.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, comentou em suas redes socais a morte da criança Brenda.

Damares informou que sua equipe entrará em contato com a delegacia responsável por investigar o caso, mas alertou que a criança deve ter emitido algum sinal sobre a convivência com sua mãe.  

“Esta mulher deve ter trilhado um caminho até o assassinato. Não tenho ainda informações precisas sobre este caso, amanhã nossa equipe entrará em contato com a delegacia, mas a regra segue um padrão, antes vem a negligência, depois os maus tratos, a tortura e segue...Mas no caminho tem o choro, o gemido, o clamor e olhar de pedido de socorro!”, disse a ministra. 

 

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