Durante o lançamento do programa Minha Cidade Linda na manhã desta sexta-feira (22), o senador Renan Calheiros criticou o governo Bolsonaro e disse que o presidente “vem demonstrado que é contra a vacina e o auxílio emergencial”. Renan também comentou sobre a crise diplomática, a chegada das vacinas e falou que o pedido de impeachment sempre é uma construção política, mas que no Brasil, "não sabe se é trocar 6 por 12 ou 6 por meia dúzia”.

Sobre o auxílio emergencial, o senador disse que é preciso que se estabeleça uma agenda econômica legislativa para que se resolva a questão do orçamento. “Sem o orçamento você não vai a lugar nenhum”, disse.

De acordo com o senador é preciso restituir enquanto durar a pandemia, o auxílio emergencial. “Como? Você faz uma ressalva no teto e resolve porque a população está dependendo disso para comer. Nós quebramos o teto… Ora, se você quebra o teto para reajustar os vencimentos e salários do MPF, como não fazer isso para renovar o auxílio emergencial?”, questionou.

Crise diplomática e vacina

Renan disse que o país vem vivendo uma crise diplomática e que a diplomacia era referência internacional. “Hoje o nosso país está reduzido. Não temos relações com a Argentina, não temos relações com a Índia e nem com a China. O Brasil acabou com o Mercosul”, enfatizou.

O senador fez uma crítica com relação a questão das vacinas e disse que o país sequer tem vacina. “Essa primeira leva que foi mandada é uma coisa ridícula. As expectativas são piores dos que as perspectivas do ano que passou”.

Pedido de impeachment 

Sobre o processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, Renan disse que é sempre uma construção política. “As pessoas apresentam como uma solução para todos os problemas”. Por outro lado, segundo ele, o Brasil tem um agravante: “Tirar o Bolsonaro e colocar o Mourão. Eu não sei se é trocar seis por 12 ou seis por meia dúzia”.

*Estagiário sob a supervisão