Medidas do novo decreto afetaram hoteleiros, mas setor está otimista para 2021, diz presidente da ABIH/AL

30/12/2020 16:54 - Turismo
Por Gabriela Flores
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O setor hoteleiro de Alagoas enfrentou e ainda enfrenta um ano de muitas perdas e adaptações, situações impostas pelo estrangulamento da economia em detrimento dos protocolos sanitários para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. “Agora, quando aos poucos as coisas começam a voltar à normalidade, a “esperança” está na chegada da vacina”, afirmou o empresário e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH/AL), Ricardo André Duarte Santos.

Em entrevista concedida ao CadaMinuto nesta quarta-feira, dia 30, o empresário disse que as medidas do último decreto do governo do estado, anunciado no último dia 24, que, entre outras coisas, proíbe a execução de música ao vivo em bares e restaurantes, limita o horário de funcionamento das 6h até às 0h e determina que os serviços de organização de eventos, reuniões, celebrações e comemorações funcionem até as 3 horas da manhã do dia subsequente, desde que estejam previamente autorizados pelo Poder Público e cumpram todas as medidas do Protocolo Sanitário dispostas no Decreto Estadual nº 71.467, afetaram o setor “indiretamente”.

Devido às restrições, em vários hotéis houve algumas transferências, mudança de data nas hospedagens, pois muitos turistas vinham celebrar a festa de Réveillon no estado.

2021

Porém, quanto à expectativa da ABIH para o ano de 2021, Ricardo André se mostrou confiante para a chegada da vacina contra a Covid-19 e afirmou que “com o início da imunização, as restrições começarão a reduzir gradativamente”.

“Alagoas sempre está entre os três destinos mais procurados pelos turistas, por isso acredito que a vacinação vai realmente abrir o mercado e aumentar o fluxo de visitantes para nosso estado”, defendeu o presidente.  

O que não podemos é ficar estagnados, reforçou Ricardo André, explicando que o setor já perdeu datas fortes que são o Réveillon, as férias de janeiro e fevereiro. “Esses meses são os que garantem às empresas a manutenção da receita para o enfrentamento do período de baixa temporada”, explicou.

A ocupação registrada nos últimos três meses, apesar de estar muito aquém do normal, “aliviou um pouco e nos fez retomar o entusiasmo. “Com certeza 2021 vai ser melhor que 2020”, concluiu.

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