Catorze salas e 150 vagas para crianças, jovens e adultos em uma área com mais de 1.100m². Lá, eles serão alfabetizados, preparados para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e terão a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes em diversas áreas. Uma horta também será cultivada no local. O sonho de construir uma escola para os moradores da favela Sururu de Capote, no Vergel, passou a se tornar realidade com o convênio entre a instituição e o governo do estado, que ocorreu com a assinatura do termo que cooperação, nesta quinta-feira (1), no Palácio Zumbi dos Palmares. O Centros de Formação e Inclusão Social se chamará Irmã Blandina.

Coordenador da Casa, Vitor José participou da solenidade ao lado do governador em exercício, desembargador e presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Tutmés Airan, do juiz Manoel Cavalcante, além dos secretários de estado Fábio Farias (Gabinete Civil) e Sílvio Bulhões (Assistência e Desenvolvimento Social).  

“Sou tomado de muita emoção ao ver, aqui nesta solenidade, que o sonho, antigo, de termos uma escola que vai atender a crianças, jovens e adultos desde a alfabetização, preparação para uma universidade e cursos profissionalizantes para quem quer seguir esse caminho. Nosso Lar atende a favela Sururu de Capote há mais de 25 anos, pessoas bastante carentes, com carências das mais diversas e básicas. O que de mais significativo poderíamos oferecer àquelas pessoas a não ser educação, a oportunidade de caminhar com as próprias pernas. Por isso, agradeço a todos que se empenharam e abraçaram esse projeto desde o seu início, muitas mãos guiadas por Jesus”, declarou Vitor José.

Governador em exercício, o desembargador Tutmés Airan afirmou que a assinatura do convênio para criação do Centro de Formação de Inclusão Social Irmã Bladina é um dos momentos mais importantes da vida dele como homem público.

“Já fui ao Nosso Lar e sei o quão significante é o trabalho realizado por vocês em prol dos moradores da favela Sururu de Capote, uma das localidades mais carentes e vulneráveis do estado. Por isso, não há outra palavra que não extraordinária para definir o que é feito pela instituição. Agora, assino esse convênio com a certeza de que o Centro de Formação de Inclusão Social estará em muito boas mãos e que o trabalho será realizado porque ele já existe, é real”, afirmou Tutmés Airan.

Um dos entusiastas do processo de criação da escola para a favela Sururu de Capote, o secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, também falou sobre o projeto que sai do papel e agora depende de questões burocráticas para começar a ser construído.

“Desde o começo, o governador Renan Filho (MDB), quando apresentado ao projeto, entendeu a relevância de construirmos uma escola em Nosso Lar para atender aos moradores da Sururu de Capote. Hoje, oficializamos o convênio e calhou de ser no governo em exercício do presidente do TJ-AL, Tutmés Airan. É um dia muito feliz para todos nós”, comentou Farias.

Envolvido no projeto desde que ele era embrião, o desembargador Manoel Cavalcante também não se continha nele de emoção pelo momento. “Foram muitos passos caminhados para chegarmos até aqui. Nosso Lar é um lugar de benção, ajuda aos mais necessitados e o Centro de Formação e Inclusão Social Irmã Blandina é um marco na trajetória da instituição. Agradeço a todos que se empenharam para que agora possa ser uma realidade”, finalizou o magistrado.