Aumento das vendas estimula confiança dos empresários, revela pesquisa

30/09/2020 14:42 - Economia
Por Redação*
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Ainda enfrentando a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, as atividades econômicas começam a demonstrar uma discreta elevação. De acordo com a pesquisa de Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) realizada em Maceió demonstra um aumento de 21,1% no ânimo do empresariado, em agosto. O estudo foi desenvolvido pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A assessoria de Comunicação da Fecomércio explicou que embora a variação mensal tenha sido boa, em termos anuais a confiança está 23,9% mais baixa. Segundo o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Felippe Rocha, o otimismo de agosto se deve à melhora das condições de curtíssimo prazo, curto prazo e nos investimentos até o final do ano. “Na primeira situação, temos um crescimento de 26,6%, cabendo destaque para uma melhora de 53,8% sobre as condições econômicas”, observa. Avaliando o cenário, o economista ressalta que o boletim divulgado pela Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas (Sefaz AL) aponta uma alta de 16% na atividade econômica, com alta de 9% no varejo, “que deve ser explicada pela reabertura dos negócios, dos consumidores retornando à rotina de consumo e pelo adicional de R$ 1.045,00 do FGTS”.

No curto prazo, ou seja, nas expectativas econômicas até o final do ano, houve elevação de 22,9%, cabendo destaque para a percepção do empresário de melhora da economia brasileira em 29,9%. “Isso se deve a recuperação mensal apresentada desde julho no país”, pondera Felippe.

Em relação aos os investimentos, houve alta de 14,8% na variação mensal, com elevação expressiva de 31% na intenção de contratar novos funcionários. “Como no período de agosto a dezembro teremos pelo menos quatro datas comemorativas, a contratação de temporários aparenta vigor e aponta grandes chances de que temporários se tornem efetivos, diante da melhora da economia até o final do ano e da recuperação em 2021”, analisa o economista.

*Com assessoria

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