Após protesto, Veleiro afirma que alguns manifestantes não são ex-funcionários e repudia atitudes

25/09/2020 12:09 - Maceió
Por Redação
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Após funcionários da empresa Veleiro protestarem na manhã desta sexta-feira (25), na Avenida Fernandes Lima, cobrando o pagamento de salários e outros benefícios trabalhistas, a empresa se pronunciou em nota comunicando que as manifestações vêm sendo realizas por pessoas que foram demitidas e por outras pessoas que nunca fizeram parte da empresa Veleiro e são ligadas ao Sindicado dos Rodoviários. A empresa chama atenção que vários manifestantes usam a farda da Veleiro para querer demonstrar que são empregados da Veleiro, mas não são.

De acordo com a empresa,  já existem ações judiciais discutindo os direitos pleiteados pelos funcionários demitidos, com ações propostas pelo Sindicato dos Rodoviários, Ministério Público e dos próprios ex-funcionários, mas o local de discussão de litígio é na justiça.

A Veleiro também afirma que ontem foi realizada uma audiência na Justiça do Trabalho, na qual a empresa informou que já entregou uma proposta ao MPT para pôr fim aos litígios, inclusive com a presença do Sindicato dos Rodoviários.

Por fim, a empresa alega que os fatos praticados pelos manifestantes podem, em tese, ser configurados como crime de coação no curso do processo, de atentado contra o funcionamento do Transporte Público, de danos contra o patrimônio público e privado.

Leia a nota da Veleiro na íntegra:

"A empresa Veleiro vem através desta nota informar o seu repúdio as atitudes tomadas nessa manifestação realizada hoje.

Como dito anteriormente, as manifestações vêm sendo realizadas por pessoas que já foram demitidas e por outras pessoas que nunca fizeram parte da empresa Veleiro e são ligadas ao Sindicato dos Rodoviários.

Chama atenção que vários manifestantes usam a farda da Veleiro para querer demonstrar que são empregados da Veleiro, mas não são.

Outro fato que merece destaque é que já existem ações judiciais discutindo os direitos pleiteados pelos funcionários demitidos, com ações propostas pelo Sindicato dos Rodoviários, Ministério Público e dos próprios ex-funcionários, mas o local de discussão de litígio é na justiça.

A conduta desses manifestantes ultrapassa o direito constitucional de manifestação e viola o direitos dos outros.

Ocorre que os fatos praticados pelos manifestantes podem, em tese, ser configurados como crime de coação no curso do processo, de atentado contra o funcionamento do Transporte Público, de dano contra o patrimônio público e privado.

A manifestação ocorrida hoje foi uma surpresa para todos, uma vez que ontem foi realizada uma audiência na Justiça do Trabalho, na qual a empresa informou que já entregou uma proposta ao MPT para por fim aos litígios, inclusive com a presença do Sindicato dos Rodoviários. No entanto, todos foram pegos de surpresa com os fatos de hoje.

Necessário reforçar que a empresa Veleiro também é interessada que não ocorram litígios e eventos como os ocorridos hoje.

O cenário econômico do Brasil é crítico em virtude da pandemia provocada pelo COVID-19 que atingiu vários segmentos econômicos, inclusive o segmento da Veleiro, o qual já vem sofrendo desequilíbrio econômico-financeiro há algum tempo.

Se todos os problemas tiverem que ser resolvidos desta forma, a sociedade viverá em anarquia.

Atualmente, 400 famílias dependem da Veleiro e não há salário e/ou tíquete alimentação atrasados, apesar de todo o cenário de crise econômica e grave desequilíbrio econômico-financeiro dos contratos.

No mais, a Empresa Veleiro se resguardará e aguardará o andamento judicial."

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