Com três títulos nacionais e diversas tentativas frustradas em conquistar um lugar na competição continental de clubes mais prestigiada do mundo, o PAOK caminha ao lado de vários brasileiros. 

Ruim para boa parte dos times da Europa, é certo que a pandemia pode ter virado a favor de equipes mais modestas na busca por uma vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões da temporada 2020/2021. É verdade que este período de isolamento social não foi ruim pra todos, já que muitos puderam continuar normalmente com suas atividades, como foi o caso dos grandes atores do entretenimento, como o YoYoCasino, que continuou proporcionando momentos de diversão em sua plataforma online. Quanto à Liga dos Campeões, geralmente organizada para ter jogos de ida e volta em suas fases preliminares, a pausa forçada no calendário de março até maio colocou a UEFA numa situação complicada e assim as primeiras fases da Champions League passaram a ser disputadas em um jogo só até a terceira fase preliminar. 

Foi assim que o PAOK, clube grego com um grande passado envolvendo jogadores brasileiros, chegou até a fase de playoffs, período que antecede a fase de grupos, do torneio da temporada 20/21. Depois de terminar o Campeonato Grego de 19/20 na segunda colocação, atrás do Olympiakos, a equipe comandada pelo português Abel Ferreira garantiu vaga para a segunda fase da competição continental para enfrentar o Besiktas. Com um sucesso de 3 x 1 conquistado em casa, os gregos garantiram passagem para a terceira fase e tiveram justamente o Benfica de Jorge Jesus, Everton Cebolinha, Gilberto, Pedrinho e mais brasileiros pela frente.

Se o adversário português possui um apreço por jogadores brasileiros, mais evidenciado ainda pela presença do antigo treinador do Flamengo, a história do PAOK com o Brasil também é rica. Um dos vários brasileiros a vestirem a camisa do PAOK foi o lateral Índio, nascido em Palmeira dos Índios, Alagoas, e com passagem de sucesso pelo Corinthians depois de conquistar o Mundial de Clubes em 2000, o Campeonato Paulista em 1999 e 2001 e o Campeonato Brasileiro em 1998 e 1999. Atualmente, os laterais Rodrigo Soares e Léo Matos, o meia Douglas Augusto e o ponta Léo Jabá, também com passagem pelo Corinthians, vestem a camisa do PAOK.

Somente com sucessos nacionais em seu currículo, o PAOK foi três vezes campeão da Grécia. O primeiro título veio no ano de 1975/76, o segundo foi conquistado na temporada de 1984/1985 e, apenas 34 anos depois, a equipe baseada em Salonica venceu o terceiro troféu nacional. Na ocasião, além de Léo Jabá e Léo Matos já presentes no elenco, o brasileiro Maurício, antigo jogador do Fluminense, levantou a taça da liga da Grécia depois de mais de trinta anos de jejum. Um dos brasileiros que tiveram mais sucesso na equipe foi o lateral Lino. De 2009 até 2014, o defensor vestiu a camisa do clube grego em 158 jogos e foi eleito o jogador do ano nas temporadas 2009/10, 2012/13 e 2013/14, sendo vice-campeão da Copa da Grécia em seu último ano vestindo a camisa do clube grego.

É na temporada 2020/2021 que a equipe gerida pelo magnata Ivan Savvidis tem mais uma chance de chegar até a fase de grupos da Liga dos Campeões pela primeira vez em toda a sua história de 94 anos. A vitória de 2 x 1 sobre os portugueses do Benfica na terceira fase preliminar levaram o clube até os playoffs e, agora, o sucesso no retorno dos jogos de ida e volta contra o Krasnodar da Rússia pode levar o PAOK até a tão sonhada fase de grupos.