O PSB e o PDT fecharam alianças políticas em diversas capitais do país. O objetivo é iniciar – já nas eleições municipais – uma frente de oposição ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com foco nas eleições de 2022.
Por exemplo, as uniões foram feitas no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP). Essa verticalidade foi até mencionada pelo próprio presidente estadual do PDT de Alagoas, Ronaldo Lessa.
Portanto, em Maceió, as duas siglas também se uniram, como já amplamente divulgado pela imprensa. O resultado foi a desistência do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) de disputar a Prefeitura da capital alagoana.
Com isso, Ronaldo Lessa passou a ser vice na chapa encabeçada pelo candidato a prefeito e deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB).
Apesar de o alinhamento ser nacional e ter como objetivo o fortalecimento de uma frente de esquerda no país, JHC – ao confirmar sua candidatura, na tarde de hoje, dia 16 – frisou que não fará um discurso “anti-Bolsonaro” na capital alagoana.
Ele, em conversa com a imprensa, ressaltou a “boa relação” que possui com o governo federal em Brasília (DF), o que inclui a boa relação pessoal com o filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Além disso, um dos primeiros apoiadores da pré-candidatura de JHC foi o deputado estadual bolsonarista Cabo Bebeto (PTC).
Para JHC, não cabe em uma eleição municipal a discussão sobre a posição das siglas quanto ao governo federal.
“Essa discussão não pertence ao nível municipal, uma vez que em Brasília temos uma boa relação com o governo federal e Maceió não pode ser dar jamais ao luxo de achar que vai ser administrada sem o governo federal. Nós vamos preparar um bom time de técnicos, com bons projetos e o governo federal será um aliado de primeira hora”.
“Então, as eleições vão dá certo e a primeira agenda que nós vamos fazer, eleitos, é no governo federal e se possível com o próprio presidente da República”, finalizou ainda JHC.