E QUEM VAI SER O VICE- PREFEITO NESTA ELEIÇÃO ATÍPICA EM MACEIÓ?

04/09/2020 12:17 - Marcelo Bastos
Por redação
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As convenções para o pleito de 2020, tiveram início no dia 31 de agosto e irão até 16 de setembro.

A grande dificuldade que os partidos estão tendo é pela definição do vice-prefeito na composição da chapa.

O MDB, que terá Alfredo Gaspar como candidato a prefeito, foi o primeiro a definir seu vice, que será Tácio Melo, presidente regional do Podemos e com o aval do prefeito Rui Palmeira, porém a bancada dos vereadores do MDB na Casa de Mário Guimarães, não está aceitando essa indicação do vice e já escolheu a vereadora Ana Hora para compor a chapa de Alfredo. Se isso vier a acontecer, que eu não acredito, como ficará a aliança do prefeito Rui Palmeira com o governador Renan Filho?

JHC, candidato a prefeito do PSB, é aliado desde a eleição de 2018, do senador Rodrigo Cunha, ainda não definiu o seu vice, que provavelmente sairá da cota do PSDB. Por falar no PSDB, convém lembrar que a presidente municipal do partido, a deputada federal Tereza Nelma, foi destituída pelo presidente regional do partido, Rodrigo Cunha, de quem já vinha em colisão há algum tempo.

Com a saída de Tereza Nelma da presidência municipal do PSDB, é muito provável que ela deixe o partido e que sua filha, Teca Nelma, não venha a ser mais candidata a vereadora diante da situação ocorrida, o que compromete a sigla a  atingir o quociente eleitoral, ou seja, a chapa do PSDB para vereador, poderá implodir até a convenção. Diante desses fatos, JHC e Rodrigo Cunha, terão muito trabalho na escolha do vice ideal.

Já o candidato do PDT, Ronaldo Lessa, além da dificuldade em atrair outros partidos para ampliar sua base de apoio para o pleito, ainda está muito distante da definição de quem será seu vice. Num passado distante, se cogitou-se repetir a dobradinha com Heloísa Helena, o que não vingou, depois surgiu a possibilidade de uma chapa puro sangue com a ex-prefeita Kátia Born. Na semana passada, ocorreu uma possibilidade de uma aliança com o PROS do senador Fernando Collor, em que ele indicaria GG Sampaio de vice, e por último, uma aliança com o PSOL, em que a ex-reitora da UFAL, Valéria Correia seria a vice. Essas duas últimas situações ainda são possibilidades. Enfim, diante de toda essa conversa de bastidores, não ocorreu qualquer definição efetiva. 

O candidato Davi Davino, que tem na sua base de apoio os partidos: PP, Solidariedade, Republicanos, PSL e com a possibilidade de atrair o DEM do secretário municipal de Saúde Thomaz Nonô, está com as mesmas dificuldades dos demais candidatos. Nesses últimos dias, o grupo de Davi Davino especulou a possibilidade de ter o médico Emmanoel Fortes do PSL para vice, porém continua tudo no campo da especulação. 

Se os quatro principais candidatos em intenções de votos, não conseguem definir o melhor nome para vice, imagine os outros nove candidatos!

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