Em nota, os Correios afirmaram que “não tem mais como suportar as altas despesas”, o que significa, dentre outras ações que já estão em andamento, discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado, assegurando todos os direitos dos empregados previstos na legislação.

A paralisação parcial em curso somente agrava esta situação. A intransigência das entidades representativas, que tornaram a greve uma prática quase anual, está prejudicando não só o funcionamento da empresa, mas, essencialmente, a população brasileira.

Para os Correios, isso se trata, de uma questão de saúde pública: famílias podem ser impactadas com a espera de remédios e produtos de saúde, enquanto aguardam o desenrolar da paralisação. Os Correios transportam, ainda, materiais biológicos - como amostras de sangue, por exemplo - para detecção de doenças e análises clínicas para secretarias de saúde e laboratórios em todo o país.

Além disso, empreendedores estão sofrendo impactos nos seus negócios, tendo em vista que dependem dos serviços da empresa para conseguirem se manter com a pandemia. A economia brasileira está sendo afetada como um todo.

Diante dessa situação, a empresa diz aguardar o julgamento do Dissídio de Greve pelo Tribunal Superior do Trabalho para pôr fim ao impasse. 

 *Com os Correios