As cabines de desinfecção são proibidas pela Vigilância Sanitária de Maceió (Visa). A Visa orienta aos empreendimentos que sejam utilizados na entrada dos ambientes álcool em gel e o termômetro digital, mas não permite o uso de cabines de desinfecção. Para a Vigilância Sanitária, o uso dessas cabines, além de não ter eficácia comprovada, ainda expões o ser humano aos riscos de lesões na pele, respiratórias, oculares e a reações alérgicas, que podem ter consequências graves.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota técnica informando que não autoriza o uso das cabines de desinfecção. A agência somente recomenda a utilização de saneantes sobre superfícies inanimadas, informando que a borrifação desses produtos sobre seres humanos pode causar danos à saúde, devendo o responsável responder, penal, civil e administrativamente.
O uso das cabines é proibido porque não há modelos aprovados pela Anvisa, já que não existe comprovação científica de sua eficácia no combate ao novo corona vírus, conforme consta da Nota Técnica emitida pelo órgão.
“Não existe modelo autorizado e, por isso, os estabelecimentos que estiverem usando dessas cabines devem desativá-las e voltarem a usar as medidas sanitárias recomendados pela Visa de Maceió, como, na entrada, utilizar o álcool em gel e aferição da temperatura pela testa”, explica Nelson Menezes, gerente da Visa de Maceió.
De acordo com a Anvisa, essas cabines supostamente utilizam substâncias como hipoclorito de sódio, dióxido de cloro, iodo, clorexidina, entre outras, sendo que algumas são recomendadas, exclusivamente, para desinfecção de superfícies, enquanto outras devem ser usadas apenas na higienização das mãos.
*com Ascom SMS