Maceió muda para fase azul, mas cinemas, teatros e museus seguem fechados
Maceió irá mudar para a fase azul e as demais regiões do estado que estavam na laranja passam para a fase amarela. Apenas o médio e o alto sertão seguem na fase laranja. As mudanças foram anunciadas na noite desta terça-feira (11), em coletiva à imprensa do governador Renan Filho e dos secretários Alexandre Ayres (Saúde) e Fabrício Marques (Planejamento).
Apesar da mudança de fase prever a abertura, com 33% da capacidade total, de cinemas, teatros e museus, esses locais seguem fechados. No entanto, bares, restaurantes, templos, igrejas e transporte intermunicipal terão a capacidade de funcionamento ampliada de 50% (autorizada na fase amarela) para 75% agora.
“A abertura de museus, teatros e cinemas será transferida para a fase verde por medidas de segurança”, explicou Renan Filho, destacando que enviou hoje para a Assembleia Legislativa de Alagoas um Projeto de Lei tornando obrigatório o uso da máscara de proteção em locais públicos.
“Independente dos números, o que é fundamental para continuar vencendo a Covid-19 em Alagoas é que o governo e os municípios sigam seu papel de cuidar das pessoas e os cidadãos sigam colaborando, mantendo distanciamento e usando máscara... Estamos com diminuição de óbitos e de casos, mas se relaxarmos na proteção individual e coletiva, as coisas em Alagoas podem piorar”, disse o governador.
Sobre a retomada das aulas na rede estadual, o governador afirmou que isso só deve ocorrer com segurança máxima para crianças e professores e anunciou que o Estado fará uma pesquisa para ouvir pais, alunos e professores para só depois poder tomar uma decisão coletiva.
Antes de anunciar a transição e destacando que ela só está sendo possível em virtude dos novos números da Covid-19 no estado, Fabrício Marques apresentou os dados referentes a ocupação de leitos e evolução de óbitos por semana epidemiológica, pontuando a redução sequencial apresentada no estado e na capital, com tendência bem forte de queda em Maceió, segundo ele.
Alexandre Ayres reforçou que as pessoas devem continuar evitando aglomerações para não haver retrocesso no avanço das fases: “Já passamos pelos piores momentos, mas ainda estamos vivendo um momento de pandemia”.
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