Apesar de retirar alguns direitos adquiridos pelos trabalhadores, a Medida Provisória 927 era considerada como um socorro para as empresas, comércios e serviços que tiveram que suspender suas atividades de forma, quase que instantânea.

Editada em 22 de março, a MP permite às empresas negociarem diretamente com os trabalhadores, sem a intermediação sindical, acordos sobre home office, antecipação de férias, feriados, banco de horas, além da dispensa de exames médicos ocupacionais. A proposta já tinha passado pela Câmara dos Deputados, mas travou no Senado.

Para o economista alagoano, Anderson Henrique, mesmo com intenção a medida não iria equilibrar a economia, mas iria contribuir para manter os empregos e retomada do comércio no período do “novo normal”.

“Com essa possibilidade, do Governo Federal custear, os salários dos empregados, dando a possibilidade de manter o nível de emprego, acabou sendo um socorro fundamental, neste momento e que vai permitir aí a permanência de muitas atividades num cenário pós-pandemia ou no período agora de retomada das atividades”, disse ele.

Como os senadores não colocaram em votação, a Medida Provisória perde a validade neste domingo (19).