Se levar em consideração que os mais de 22 mil servidores públicos de Alagoas receberam as três parcelas do auxílio emergencial entre os meses de abril, maio e junho o prejuízo para os cofres públicos podem chegar a R$ 41 milhões somente no estado.

Esse número ainda pode aumentar já que apenas 71 prefeituras forneceram seus dados até o momento.

Tanto o governo do estado quanto os municípios já analisam formas de abrir processos administrativos para analisar caso a caso sobre o recebimento do benefício, mas todos os que tiveram o recebimento de forma irregular devem devolver o dinheiro.

Somente no Executivo Estadual foram identificados 2.100 servidores que receberam o auxílio emergencial. Na Corte de Contas foram dez servidores. As listas com os nomes dos servidores que receberam o auxílio emergencial indevidamente já estão sendo enviadas aos gestores para que eles acompanhem o recolhimento dos valores aos cofres da União.

A Controladoria Geral da União em Alagoas (CGU) iniciou o levantamento após os indícios de fraudes no recebimento do benefício em diversas regiões no país. Em Alagoas, esses números são atualizados de acordo com o fornecimento dos dados pelas prefeituras e outros órgãos públicos.