Em uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (29), na Associação Comercial de Maceió, no bairro do Jaraguá, representantes do setor produtivo da capital definiram medidas a serem adotadas pelo seguimento diante da possível reabertura gradual das atividades econômicas na capital.
A classe empresarial aguarda com expectativa a autorização do governo alagoano para que os estabelecimentos voltem a funcionar, o que pode acontecer a partir do dia 1º de julho, quando vence o decreto atualmente em vigor, e que manteve os serviços de comércio fechados, devido a pandemia do novo coronavírus.
Os empresários destacaram que vários Estados estão retornando suas atividades se adequando ao “novo normal”. Eles lembraram que a partir do anúncio da retomada já iniciaram uma programação de alinhamento das equipes de atendimento; de preparo e limpeza das lojas e a encomenda para o suprimento de produtos com fornecedores.
Os estabelecimentos devem se adequar às medidas sanitárias recomendadas para o combate à propagação da Covid-19, como o uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel e controle de pessoas circulando no local, mantendo o distanciamento.
Com as lojas fechadas desde o final de março, logo que foram anunciadas as medidas de distanciamento social pelo Governo de Alagoas, os empresários afirmam que estão prontos para reabrir, cumprindo todas as recomendações necessárias.
"O comércio está pronto e plenamente estruturado para retomada, com observância e aplicação de todas as medidas previstas no protocolo sanitário", afirmou o presidente da Associação Comercial, Kennedy Calheiros.
Em Alagoas, já são quase 100 dias de Centro e shoppings fechados e a situação está insustentável. Segundo a Aliança Comercial, a previsão de demissões supera em mais de dois mil trabalhadores sem empregos e que muitas lojas podem nem reabrir.
Em relação aos shoppings, a proposta é para antecipação da reabertura, com base no que já acontece em outros locais, onde o funcionamento já foi efetivado com restrições de horário reduzido, praça de alimentação com distanciamento, disponibilização de álcool gel, aferição de temperatura, troca de ar constante, portas abertas para maior ventilação, adesivos para indicar o distanciamento entre as pessoas entre outras.
"Temos observado também, que o novo consumidor hoje tem permanecido no shopping em uma média de 25 minutos, dessa forma não temos aglomeração e toda a área de entretenimento ainda permanece fechada, como cinemas e áreas de diversão", explicou o presidente, reforçando um ofício da Abrasce enviado ao governador Renan Filho.
Além da Aliança Comercial, também participaram da reunião, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), do sindicato dos lojistas, da associação dos shoppings e empresários.
*Sob supervisão da editoria










