A votação de um Projeto de Leio no município de Paulo Jacinto se estendeu para uma “guerra” e inúmeras publicações de notas de repúdios entre a Prefeitura e a Câmara de Vereadores.

A administração municipal alega que os parlamentares se utilizaram do momento político para “faltar a sessão” e prejudicar a votação do PL que previa a construção de módulos sanitários em 52 residências.

Segundo o prefeitura,  “os Vereadores foram eleitos democraticamente para atuar em prol do bem comum, independente de posições político-partidárias. Contudo, os Vereadores faltosos se ausentaram injustificadamente com o intuito de unicamente prejudicar a atual gestão, e consequentemente prejudicaram também as famílias a serem contempladas com mais essa obra”.

Do outro lado, a Câmara de vereadores afirmou que a prefeitura vem distorcendo as informações para enganar a população e que suas ações devem ser fiscalizadas.

“O Chefe do Poder Executivo Municipal deveria, em sua NOTA, anexar o Projeto de Lei, para que a população tomasse conhecimento dos valores para construção dos Módulos Sanitários. Meus amigos, os 52 Módulos Sanitários, têm um custo aos cofres públicos de R$ 500 mil, ou seja, cada BANHEIRO construído sairia por R$ 9.615,38 (nove mil, seiscentos e quinze reais e trinta e oito centavos), isso, o Chefe do Poder Executivo do Município de Paulo Jacinto esqueceu de informar à população, um BANHEIRO por quase R$ 10.000,00 (dez mil reais)”, diz a nota da Câmara.

Em tempo de disputa eleitoral, o bom senso fica onde?