O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o desembargador Tutmés Airan, comentou sobre a informação divulgada pela Coluna Radar da Veja, que informou sobre o andamento de operações da Polícia Federal em todo o país, entre elas a Operação Lava-Toga que teria como alvo os tribunais de justiça do país.

Em entrevista na TV Gazeta, na manhã desta segunda-feira (15), Tutmés afirmou que a apuração de deslizes éticos por parte de membros do judiciário integra a rotina do cotidiano do Poder Judiciário em todo o país e citou a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como exemplo.

Para ele, é necessário que exista a mais “absoluta isenção” na condução das investigações, principalmente para se evitar pré-julgamentos.

“O que é importante nesse momento. Que se apure com a absoluta isenção, com absoluto rigor e que ao mesmo tempo se evite pré-julgamentos e dê o direito a essas pessoas a se defenderem legitimamente”, disse o desembargador.

Segundo Tutmés, apurado todas as responsabilidades que as devidas punições sejam aplicadas, independente se quem seja apontado.