Medeiros Neto – um padre que virou político

14/05/2020 13:21 - Marcelo Bastos
Por Redação
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                A trajetória política de Luiz Meneses Medeiros Neto iniciou-se em 1945, quando foi eleito deputado constituinte pelo PSD com 5.278 votos, ficando em 2° lugar dentre as nove vagas em disputa. Na Assembleia Nacional Constituinte concentrou sua atuação na busca de soluções para os problemas regionais de Alagoas, no combate ao comunismo e ao divórcio, foi ainda contra a transferência da capital federal para o interior do Brasil. Após a promulgação da Carta Magna em 18 de setembro de 1946, Medeiros Neto foi líder de sua bancada e integrou a Comissão Especial da Bacia do São Francisco, da qual foi vice-presidente, e a Comissão Permanente do Serviço Público Civil da Câmara.

         Medeiros Neto ainda foi eleito por mais cinco vezes para deputado federal, na eleição de 1950 foi eleito pelo PSD, com 5.047 votos, ficando em 6° lugar dentre as nove vagas em disputa. Na eleição de 1954 foi eleito mais uma vez pelo PSD, com 7.444 votos, ficando em 6° lugar. Na eleição de 1958 foi eleito com 7810 votos, ficando em 4° lugar.

         Na eleição de 1962, Medeiros Neto foi eleito pela quinta vez consecutiva como deputado federal pelo PSD, com 6.214 votos, ficando em 7° lugar dentre as nove vagas em disputa. Após o Golpe Militar de 31 de março de 1964, com a extinção dos partidos políticos pelo ato institucional n° 2 (27/10/1965) e a consequente implantação do bipartidarismo, filiou-se à aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido de sustentação do Regime Militar.

         Medeiros Neto conquistou seu sexto mandato nas eleições de 1966, quando foi eleito pela ARENA, com 8.206 votos, conquistando o 8° lugar na disputa.

         Nas eleições de 1970, Medeiros Neto foi eleito pela ARENA suplente de senador na chapa de Luiz Cavalcante. A chapa Luiz/Medeiros foi vitoriosa naquele pleito com uma votação de 99.566 votos (31,49%), ficando em 2° lugar dentre as duas vagas em disputa.

         Medeiros Neto ainda foi professor catedrático do Instituto da Educação de Maceió, pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, à Associação Alagoana de Imprensa e à Academia Alagoana de Letras.

         Faleceu em Maceió no dia 9 de novembro de 1992.

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