Nesta quarta-feira, 13, a imprensa alagoana celebra mais um ano de existência de um dos mais antigos periódicos impressos ainda em circulação: o Jornal O Camponez (escrito com Z), que entra para seus 132 anos de existência, sobretudo mais vivo do que nunca, assegurado por um grupo de colaboradores da cidade de Chã Preta/AL, na região do Vale do Paraíba.  

Pois bem, este folhetim surgiu nas longínquas plagas da região de Viçosa/AL e Chã Preta/AL, precisamente no povoado Bananal, em 13 de maio de 1888, por coincidência no mesmo dia em que a Princesa Isabel (da Casa Real de Bragança) assinava no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro,  a Abolição da Escravatura em todo território brasileiro.

Segundo seu editor chefe,  Olegário Venceslau,  O Camponez foi criado pelo intelectual João Honório de Carvalho e Melo; e que atualmente é mantido pelos esforços de alguns amigos, que colaboram com artigos, noticias e poesias, trimestralmente apenas por saudosismo e com intuito de não deixar morrer uma parte de nossa história.  

Olegário, que também é advogado e escritor  confessa ainda, que O Camponez mantém em seu expediente um rol de colaboradores da estirpe de Ari Vasconcelos, Jose Celso Passos, Célio Rebelo, Hugo Novaes, Sérgio Aguiar, Sival Clemente, Samuel Duarte, Tó Teixeira entre outros.