O reflexo causado pela pandemia do coronavírus na economia começa a ser sentido por diversos setores, principalmente para o comerciante varejista e a indústria. Em Alagoas, Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) afirma que as medidas tomadas pelo governo estadual foram fundamentais para conter a propagação do vírus, no entanto abre “um prejuízo sem precedentes”.
“O governador discutiu conosco as questões relativas ao setor produtivo. Entendemos que são providências necessárias, pois se as pessoas não param de circular, não quebramos a cadeia da disseminação”, disse o presidente da Fiea, empresário José Carlos Lyra de Andrade.
Segundo ele, ao analisar os reflexos das medidas oficiais até agora adotadas, o setor da indústria não pode desconhecer as consequências para a economia, quando unidades industriais são fechadas, mesmo que temporariamente. “Nosso país, e consequentemente Alagoas, estará diante de um prejuízo sem precedentes ao final dessa pandemia”.
O presidente da Fiea segue em contato com os secretários das áreas econômica do governo estadual, para assegurar que caso haja necessidade de renovação do decreto, as indústrias não voltem a ser incluídas. O empresário ressalta que as empresas em atividade estão adotando todas as providências de modo a assegurar que seus trabalhadores tenham todas as condições para se preservarem, evitando risco de contaminação e propagação do coronavírus.
Ao mesmo tempo, para preservar a saúde dos funcionários do Sistema Indústria, Lyra determinou a suspensão das atividades tanto na Casa da Indústria, sede da Federação, quanto nas unidades de ensino e de assistência médica. A “quarentena” segue até o dia 13 de abril próximo.