Em suas redes sociais, o ex-chefe do Ministério Público Estadual e pré-candidato à Prefeitura de Maceió, Alfredo Gaspar de Mendonça, foi questionado sobre a aliança com o governador Renan Filho (MDB) e o senador Renan Calheiros (MDB).

Natural que tais questionamentos surjam a partir do momento em que já se especula a filiação do ex-procurador-geral de Justiça no MDB, que deve ocorrer nos próximos dias.

Gaspar de Mendonça era tido como um possível representante de uma “nova política”, mas acabou firmando alianças com os “caciques” históricos de Alagoas.

Ele terá não apenas o apoio do MDB, mas também do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (sem partido), que deve indicar o vice da chapa que disputará o Executivo municipal. O nome mais cotado é o secretário municipal, Tácio Melo, que comanda os destinos do Podemos.

É compreensível que, diante da aliança improvável entre Rui Palmeira e Renan Calheiros (que até ontem eram rivais), Gaspar de Mendonça venha a sofrer determinados questionamentos.

Todavia, Gaspar de Mendonça não deixou o internauta sem resposta, mesmo sendo um tema espinhoso que aponta uma possível contradição entre discurso e prática.

Afinal, como bem lembrou o seguidor de Gaspar de Mendonça, além de estar ao lado dos caciques ainda há as posições do senador Renan Calheiros em relação à Lava Jato, o projeto de abuso de autoridade, os processos contra o emedebista etc.

Alfredo Gaspar responde que sua candidatura não é um projeto de terceiros. “Eu não estou entrando no projeto de ninguém, meus princípios são inegociáveis. Acredito que as mudanças verdadeiras precisam ser de união e não de divisão”, coloca ainda Alfredo Gaspar de Mendonça.

O ex-procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar, coloca que não pode ser “arrogante a ponto de achar que pode fazer tudo sozinho”. “Estarei aberto a ouvir quem quiser contribuir com tudo a que estou me propondo a fazer. Estou acostumado às posições de comando. Liderar é também saber juntar, reunir esforços, apontar e seguir o caminho correto”, frisou.

Em postagem, o ex-chefe do MP destaca: “Levarei minha independência e honestidade para onde eu for, porque são os princípios da minha vida. Na minha carreira, sempre uni esforços para somar. Alagoas e o Brasil não aguentam mais a divisão, brigas em grupos de WhatsApp, redes sociais, família e até no racha. A nova política busca somar para promover as mudanças. E as pessoas querem ver seus problemas resolvidos. Vamos em frente!”