Foi preso por determinação judicial o jovem que confessou ter provocado um incêndio no município de Rio Largo, que vitimou a comerciante Cícera Oliveira, 53 anos. O acusado, que não teve nome revelado, teve o mandado de prisão expedido pela 3º Vara Criminal de Rio Largo.

A Polícia chegou até o acusado após uma investigação da Delegacia de Homicídios de Rio Largo, descobriu que o incêndio foi criminoso. De acordo com o delegado Lucimério Campos, o acusado foi localizado em Maceió e será denunciado pelos crimes de latrocínio, crime de incêndio e possivelmente por denunciação caluniosa.

"Ele tentou ludibriar as investigações tentando acusar um outro familiar através das redes sociais, com isso vou analisar se ele irá ou não ser denunciado por isso", acrescentou Campos.

As investigações

 

De acordo com o delegado, as investigações apontaram que o jovem estaria cometendo furtos na residência da tia. Ele subtraia dinheiro e tentou arrombar um cofre, que ficava dentro na residência, no dia do crime. Foi quando foi surpreendido pela vítima e o crime aconteceu.

 

Ainda segundo o delegado, durante uma discussão, o rapaz asfixiou a tia e, para encobrir o fato, ateou fogo a residência com a vítima dentro. Lucimério Campos disse que a perícia ainda não atestou se a comerciante faleceu por asfixia ou devido ao incêndio. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML), ainda a ser realizado, deverá apontar a real causa da morte.

 

Após a morte da tia, boatos de que o sobrinho poderia ser o autor do crime começaram a circular em Rio Largo. O delegado contou que o jovem ainda tentou simular um Boletim de Ocorrência (B.O) afirmando que estaria sendo acusado injustamente, mas as investigações mostram uma grande quantidade de evidência que o colocam na cena do crime.

 

O delegado contou que o jovem foi intimado e se apresentou a delegacia na acompanhado do advogado. A princípio ele negou a autoria do crime, mas após a polícia mostrar as evidências o jovem confessou e contou detalhes.

 

Após prestar depoimento, o jovem foi liberado, pois ainda não havia um mandado de prisão expedido. No entanto, o delegado afirmou que o mesmo já foi solicitado à Justiça.