Após a prisão do funcionário terceirizado do parque de diversões pelo crime de estupro, instalado na parte baixa da cidade, o delegado Fábio Costa, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC),responsável pela prisão, revelou que o crime foi praticado depois que o acusado percebeu a fragilidade emocional da menor de 15 anos.
Segundo o delegado, o acusado, de 28 anos, no dia do crime ficou sabendo que a vítima havia mantido sua primeira relação sexual naquele dia e ao perceber a fragilidade emocional da adolescente passou a tentar também forçar um relacionamento sexual.
O crime ocorreu após o encerramento das atividades no parque, em terreno ao lado. De acordo com informações prestadas pela vítima e por testemunhas, o que à princípio parecia se tratar de uma tentativa de manter relação sexual consentida evoluiu quando a vítima se recusou, sendo de forma ludibriosa levada até a terreno , utilizado como estacionamento dos caminhões do parque no bairro de mangabeiras.
Em seu depoimento, a vítima esclareceu que foi até um supermercado 24h situado no bairro de Mangabeiras acompanhada pelo acusado e uma das testemunhas, com o objetivo de aguardar para se encontrar com o adolescente com quem vivia o romance, que em razão do adolescente demorar aceitou sair do supermercado e ir ao seu encontro a pé acompanhada pelo acusado e uma testemunha.
Declarou a vítima que o acusado dificultou seu romance, objetivando oferecer facilidade e local de encontro caso a vítima também mantivesse relações sexuais com ele, sendo recusado o convite de imediato. Tanto a vítima, como uma testemunha relataram que o acusado, minutos antes da prática do crime, convidou a vítima para bares na região bem como perguntou se eles usavam “pó” (cocaína).
Relatou uma testemunha que retornar ao encontro do adolescente se afastou do acusado e da vítima, que ao voltar para procurar os dois se deparou com o acusado deitado no chão do terreno, local esmo, mantendo relações sexuais com a vítima tapando a boca dela. Relatou a vítima que antes do crime insistiu em negar interesse na prática sexual com o acusado e que foi agarrada a força e que ao tentar pedir ajudar foi ameaçada com as palavras “se você gritar eu quebro seu pescoço”.
Após a prática do crime, afirmou a vítima que foi liberada, mas ficou sem reação, que o acusado passou a fingir amizade, que minutos após conseguiu contato com o adolescente com quem mantinha relacionamento consensual e que a ele contou todo o ocorrido. Complementou que a partir de então ficou na companhia do adolescente, que lhe fez companhia e auxiliou no seu retorno para casa.
Ouvidos pela equipe de policiais civis da DEIC, foi registrado tanto pela vítima como pelo pai as informações de que a adolescente pediu para passar o dia e dormir na casa de uma amiga, que por se tratar de algo habitual os responsáveis não suspeitaram que a filha havia passado a madrugada fora de casa.
O investigado foi preso em flagrante por volta das 11h da manhã no parque de diversões em que presta serviço após um longo e ininterrupto período de investigações. O suspeito foi conduzido para a sede da DEIC para a adoção das medidas cabíveis, onde após confessar a prática do ato sexual, se defendeu afirmando que a vítima havia dito que tinha 18 anos e que a relação foi consentida.
Por fim, ressaltou o Delegado Fábio Costa que os responsáveis pelo parque prestaram total e irrestrito apoio à equipe de policiais civis, auxiliando na identificação e qualificação dos envolvidos e que ficou claro não compactuam com qualquer prática criminosa de funcionários ou prestadores de serviço terceirizados.
*Com informações da Polícia.









