A Prefeitura de Palmeira dos Índios determinou o afastamento imediato de médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município, nesta quinta-feira (23), após uma denúncia de que os profissionais estariam dormindo durante o horário de atendimento.
A denúncia foi feita por uma mãe, que chegou a unidade durante a madrugada, para que o filho, de 22 anos, com necessidades especiais, recebesse atendimento médico.
Conforme relatos da mãe, seu filho precisou de atendimento e, ao chegar na UPA, ela foi informada de que os médicos estavam dormindo, em uma sala destina ao descanso dos mesmos. A mulher disse ainda que apesar de bater na porta e chamar pelos profissionais, nenhum deles acordou.
A mulher denunciou o caso ao prefeito e ao secretário de Saúde do município, Márcio Henrique. A Controladoria-geral de Palmeira dos Índios também foi informada do fato.
"Vamos apurar e tomar as medidas necessárias. Não coadunamos com isso. Não é a conduta correta”, afirmou o secretário de Saúde, Márcio Henrique.
A prefeitura não informou a especialidade nem a quantidade de profissionais afastados.
Em nota, o prefeito, Julio Cezar, disse que o caso será apurada e que determinou o imediato afastamento dos médicos até que a apuração seja concluída.
"Recebemos atentamente as denúncias feitas por essa mãe ainda na madrugada. Para preservar a imparcialidade na apuração deste caso, bem como o devido direito à ampla defesa, esses profissionais serão afastados de suas funções até a conclusão da sindicância. Condenamos essa conduta que, seguramente, não é a nossa orientação", diz um trecho da nota.
Julio Cezar afirmou que não há explicação para esse tipo de conduta ou situação e que os profissionais que trabalham na UPA recebem para honrar seus compromissos profissionais e, principalmente, atender bem a quem ali chegar.