O secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, divulgou na manhã desta segunda-feira (20), os resultados fiscais referentes ao ano de 2019 e falou sobre a reforma da Previdência, aprovada no ano passado. Segundo o secretário, a receita tributária em Alagoas total teve um aumento de 6,65%. Já sobre a reforma, Santoro disse que ela foi “fundamental para equalizar o estado a partir de 2024”.
Durante a apresentação dos resultados fiscais, Santoro reforçou que todas as receitas do Estado cresceram acima da inflação.
“A receita corrente líquida teve crescimento de 7,45% o que dá uma boa perspectiva para o ano de 2020. Ao todo, foram mais de 2 bilhões em arrecadações”, disse George que acrescentou que o Estado está com as dívidas em dia.
“Antes o grosso de investimento era de convênio, em 2019 foram basicamente de recursos próprios do Estado, pagamentos de hospitais, Cisps, duplicação das rodovias são alguns dos pontos inseridos pagos com verba estadual”, explicou o secretário.
O secretário disse que atualmente, Alagoas tem três milhões e meio de habitantes, e que no início da gestão, o estado devia R$ 10 bilhões. “Cada alagoano devia R$ 2 mil da sua dívida. Hoje ele reduziu para R$ 1.500. Quando a gente tem uma dívida, a gente paga juros. Quanto mais eu pago desse serviço, menos eu tenho dinheiro para aplicar na saúde, educação”. Para ele, as dívidas de Alagoas eram do passado e vieram após a queda do Produban e de negociações complexas.
“Hoje nós mudamos de patamar. Nós só temos um contrato de dívida que foi com o banco do Brasil de R$ 300 milhões. No primeiro semestre tivemos algumas dificuldades por causa do Pinheiro que paralisou as indústrias e por causa da manutenção de outras sedes na área de logística e combustíveis, mas no segundo semestre tivemos uma arrecadação muito boa e recuperamos receita”, enfatizou Santoro.
Reforma da Previdência
Sobre a reforma da Previdência aprovada em 2019, Santoro a viu como fundamental para equalizar o estado a partir de 2024. Para ele, a decisão da aprovação foi necessária agora para resolver os problemas dos outros governadores.
“Porque no futuro havia dificuldade financeira e poderia acontecer o que aconteceu com o Rio de Janeiro. Nós precisamos continuar pagando os salários em dia e esse resultado vai vir a médio e longo prazo, mas vai jogar Alagoas numa curva positiva”, finalizou o secretário.
*Estagiário sob a supervisão









