Diante da crise envolvendo o PSL nacional e os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o deputado estadual Cabo Bebeto já tinha deixado claro a sua posição: a defesa de Bolsonaro e o rompimento com ala mais ligada ao deputado federal, Luciano Bívar (PSL).

Os passos do Cabo Bebeto foram ainda mais claros quando ele entregou o comando do PSL de Maceió. Se o parlamentar ainda não deixou o PSL é por conta do mandato, já que não pode correr riscos de perder a cadeira que ocupa na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.

Por outro lado, a posição do parlamentar praticamente sepulta a possibilidade dele ser um dos nomes na disputa pela Prefeitura Municipal de Maceió. É que o Aliança Pelo Brasil – partido que o presidente Bolsonaro trabalha para oficializar ainda esse ano – dificilmente estará pronto para o pleito de 2020.

No PSL, o comando estadual fica com o dirigente Flávio Moreno, que deve ser o candidato do partido.

Bebeto agora se engaja na missão de coleta de assinaturas para a oficialização do Aliança Pelo Brasil. No dia de hoje e amanhã, 17, apoiadores de Bolsonaro coletam assinaturas no Centro de Maceió. Em conversa com esse blog, o deputado Cabo Bebeto disse que está junto com a organização do evento, mas só não se fará presente por conta de compromissos previamente assumidos.

O deputado estadual – entretanto – destaca que um outro evento maior, em prol do Aliança Pelo Brasil, está sendo organizado para acontecer em um hotel da capital. Nesse, pode até haver a presença do presidente Jair Bolsonaro, ainda que seja por uma live.

"Alagoas foi o estado que mais deu votos a Bolsonaro em todo o Nordeste. Por esse motivo, esperamos que ele [o presidente] possa vir a Maceió", enfatizou Cabo Bebeto.

Esse evento é previsto para o dia 7 de fevereiro. Já está confirmada a presença da deputada federal Carla Zambelli (PSL).

Bolsonaro pretende se fazer presente em pelo menos 21 capitais do Nordeste.

O Aliança Pelo Brasil precisa de aproximadamente 500 mil assinaturas para ganhar o registro na Justiça Eleitoral. O deputado estadual acredita que, nesses dois dias, o grupo de apoiadores do Bolsonaro consigam coleter 1,5 mil assinaturas.