Com a taxa de ocupação de quase 100% em suas principais cidades, Alagoas nunca teve tantos turistas. Para os empresários do setor, o aquecimento da atividade vai além da melhoria da malha aérea e da ampliação da rede hoteleira. A redução da violência tem assegurado esse crescimento e ajudado a mudar a imagem do estado que é projetada para o resto do país.
O presidente do Maceió Convention & Visitors Bureau (Maceió CVB), Glenio Cedrim, afirma que a segurança é aquele elemento quase invisível e não percebido quando está funcionando, mas, que, ao não ser eficaz, tem um poder gigantesco de afugentar os visitantes.
“A segurança pública para o turismo é a base de tudo. Trabalhamos com os sonhos das pessoas e a sensação de segurança de um destino turístico é um fator decisivo na escolha dos nossos visitantes. Parabéns governador Renan Filho por trazer de volta a Alagoas esta sensação de segurança para o nosso setor e principalmente para os alagoanos que vivem neste lindo estado”, desabafa.
Miltinho Vasconcelos, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), reforça essa impressão de que o Estado respira um novo momento socioeconômico e destaca que o setor cresce com a redução da violência. “Não tenho dúvidas de que isso beneficia não somente a hotelaria, mas toda a cadeia do turismo, que tem 52 segmentos e emprega, só aqui em Maceió, mais de 100 mil pessoas”, revela.
Esse novo panorama fez correr Brasil afora a seguinte informação entre turistas e agências de viagens: é seguro e mais tranquilo explorar o destino Alagoas. Os números endossam essa tendência: a alta temporada deve injetar, no total, mais de R$ 1 bilhão na economia alagoana – dinheiro que circula pelo estado com o desembarque de 665 mil visitantes no período de dezembro passado a março deste ano. O quantitativo em Reais é 9% maior do que o valor estimado em 2018.