No Brasil existem 5.572 cidades, dentre elas, mais de mil com menos de 5.000 habitantes, das quais algumas com menos de 1.000 habitantes, nessas os prefeitos devem ser prefeito deles mesmos. 

O Presidente Jair Bolsonaro, propõe na PEC do Pacto Federativo que, cidades com menos de 5.000 habitantes sejam extintas e, incluídas em uma das cidades circunvizinhas, que, esteja em situação financeira confortável. 

Todos sabem que cidadãos comuns não se preparam para serem prefeitos, não estudam, não procuram conhecer a realidade de seus municípios, e quando se elegem, rumam a capital do país em busca de soluções para todos os problemas como se Brasília fosse uma fábrica de dinheiro. 

Cada cidade com seus problemas peculiares, nos quais saúde é sempre prioridade e a educação não fica atrás, cabendo a cada prefeito ter o mínimo de sensibilidade, conhecimento e habilidade no trato da coisa pública, para tanto, tudo depende de dinheiro. Se o município não tiver dinheiro para cuidar da saúde e da educação de seu povo não há porque receber status de cidade. 

Uma cidade com menos de 5.000 habitantes por força da cultura de seu povo não se cobra IPTU, ISS e ITBI é “negociado” pela cara dos eleitores, se o “cara” é eleitor do prefeito, tem desconto e celeridade, se o “cara” é do lado contrário perde o desconto e o processo ainda se perde no meio da estrada, diante de tudo, o prefeito, não diferente da maioria deles, esperam deitados, cair na conta da prefeitura os recursos federais (FPM, etc.) e estaduais (ICMS/IPVA). 

O pior é que cidadãos comuns montam duas residências, uma na maior cidade da Região e outra na sede de seus municípios, se elegem prefeitos, nomeiam 6, 7, 8 secretários e, somem de lá, retornam de 15 em 15 dias, aparecem nas ruas, burlam a legislação eleitoral e retornam para a cidade grande onde realmente residem, portanto, extinguir cidades com menos de 5.000 habitantes não é retroagir no tempo, pelo contrário é saber administrar e empregar o dinheiro público. Iniciativa de primeira grandeza.