Desde as primeiras horas da manhã deste sábado (2), Dia de Finados, familiares e amigos movimentam os cemitérios de Maceió para prestar homenagens aos entes queridos que partiram.

 

Considerado um cemitério modesto, se comparado aos demais localizados em Maceió, o Cemitério Nossa Senhora Mãe do Povo, no bairro do Jaraguá, registrou uma intensa movimentação durante este dia de saudade.

 

A dona de casa, Raquel de Oliveira, disse que sempre costuma visitar o túmulo da família em datas específicas, mas que no Dia de Finados é sempre certa sua ida ao local.

 

“Venho todos os anos. Meu pai sofrido está enterrado aqui há apenas dois anos, quando faleceu de infarto. Mas estão sepultados aqui o meu avô, e avó e meu tio. É um tumulo familiar e nós, minha mãe e eu, sempre comparecemos, trazemos flores, acendemos algumas velas e fazemos nossas orações”, disse Raquel.

Bastante emocionada, Daniele Tavares, conta que veio prestar homenagem ao pai, um primo e uma amiga da família que morreu há apenas um mês, vítima de câncer. “Eu ainda não tinha nascido quando meu pai morreu, mas venho todos os anos, desde pequena, com a minha avó para visitar o tumulo nesta data. Em 2017, perdi um primo muito querido, que assassinado e, em outubro passado, uma grande amiga da família”, conta emocionada.

 

Daniele relatou que não poderia deixar de prestar suas homenagens aos seus entes queridos. A amiga da família a qual ela se refere com comoção, é a empresária Valda Máximo da Silva, que era proprietária de um famoso restaurante de Maceió. “A morte dela é muito recente e eu vim trazer flores e fazer orações”, completou.

 

 

Além dos parentes, vendedores ambulantes aproveitam a data para complementar a renda.

 

Vendendo flores há 13 anos, no Dia de Finados, Roberta da Silva, disse que o movimento ajuda muito na comercialização do produto. “Graças a Deus este ano estamos vendendo muito, mas não superou, até o momento, as vendas do ano passado”, relatou.

 

A vendedora aproveitou para dizer que a prefeitura não ofereceu nenhuma estrutura para os vendedores. “Talvez seja porque o cemitério é pequeno, mas não tivemos bancas disponibilizadas para nós e nem um banheiro público, era para ser melhor, mas o que podemos fazer?!,”, lamentou Roberta.

 

 

*Estagiária sob supervisão da editoria