Após ser solto com o habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o policial federal Dheymerssonn Cavalcante dos Santos, que é acusado de matar a filha de 2 meses, afirmou que as versões contadas pela mãe da criança foram de má fé, e que fundamentadas em meio a um desejo de vingança por parte dela.
Em entrevista ao CadaMinuto, o policial contou que “houve um trabalho todo desconcertado da Polícia Civil no Acre”, e que isso gerou o pedido de prisão que, segundo ele, foi indeferido por dois juízes. “A câmara criminal, de maneira que não se pode entender, decretou a minha prisão. Uma prisão ilegal”, acrescentou ele Dheymerssonn.
Ele conta ainda que o parecer do procurador geral da república, Augusto Aras, foi na revogação da prisão. “Não tinha lógica nenhuma. Da mesma maneira, o ministro do Superior Tribunal de Justiça decidiu de ofício, pela concessão da liberdade, porque na decisão dele consta: ‘flagrante: ilegalidade’”, disse Cavalcante, afirmando que as informações sobre a morte de sua filha são improcedentes.
“Não existe em laudo nenhum essa ideia que se passa em todos os jornais de “11 vezes mais leite”. Eu tenho o laudo cadavérico nas mãos, que não aponta excesso de leite, não aponta alergia, não aponta nenhuma reação adversa”, reforçou.
O policial relatou que foi agredido durante a abordagem, tendo recebido uma “gravata” dos policiais, além de um tapa e vários empurrões. “Não me permitiram sequer fazer esse exame. Em seguida eu disse “tudo bem, eu vou com vocês”, eles me algemaram. Quando levantei e disse que iria trocar de roupa. Eles disseram que não, e começaram a me dar “gravata” (envolvendo o braço em torno do pescoço), me puxar, me empurrar”, afirmou.
Por fim, Dheymerssonn disse que já está procedendo contra a ação e que tem toda a abordagem registrada em vídeo feito por sua esposa, e em um confeccionado feito por ele, contendo mais de 120 páginas relatando o ocorrido.
“Eu sou um policial federal, aqueles três não. Aqueles são amadores. Estou procedendo uma investigação sobre esse caso da morte da minha filha. Tenho um relatório de mais de 120 páginas que ainda não concluí, mas que já demonstra a má fé e as mentiras contadas pela mãe por pura maldade, por desejo de vingança por um acidente que aconteceu”, concluiu.
*Estagiário com supervisão da editoria.