Em entrevista ao Cada Minuto, o coordenador da bancada alagoana em Brasília, deputado federal Marx Beltrão, afirmou que os “números positivos de crescimento industrial revelados pelo IBGE necessitam se consolidar, e para tanto, a aprovação de uma reforma tributária justa é vital”.  Dados revelados nesta terça-feira (01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção industrial cresceu em agosto frente a julho deste ano, segundo PIM (Pesquisa Industrial Mensal). 

Segundo o IBGE, houve crescimento de 0,8% nesta comparação, depois de três quedas consecutivas. A influência positiva mais importante foi registrada por indústrias extrativas, que avançou 6,6%, quarta taxa positiva consecutiva. “É fato que são números muito positivos, mas qualquer esforço para alavancar nossa economia necessita vir acompanhado deste redesenho tributário que a reforma pretende fazer. No Congresso, estamos debatendo o tema com seriedade, principalmente buscando desonerar a sociedade e o empresariado”, afirmou Marx Beltrão.

Após a reforma da previdência, a reforma tributária é uma das mais importantes matérias a ser discutida pelo Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prorrogou até o dia 10 de outubro o prazo para que os parlamentares apresentem emendas à proposta de reforma tributária (PEC 45/19). Esta é a quarta vez que o prazo é prorrogado. O prazo anterior terminava ontem (26). Do mesmo modo, o governo federal também prepara um projeto de reforma tributária de sua autoria, o qual deverá ser submetido também à análise dos deputados e senadores.

Em pronunciamento feito em agosto, Marx Beltrão já havia dito que “nosso atual sistema de arrecadação é injusto e ultrapassado. O brasileiro paga uma das maiores cargas tributárias do planeta. Nossa tributação inviabiliza investidores, empreendedores, comerciantes e, sobretudo, o trabalhador. É irracional e não produz crescimento. A Câmara precisa enfrentar agora esse tema. Vou defender uma reforma tributária que seja justa, reduza burocracia, melhore o ambiente de negócios e, claro, não gere mais impostos”.