As supostas manchas de uma substância semelhante ao piche que tem aparecido em diversos pontos do litoral de Alagoas e em outras cidades do Nordeste são de petróleo cru. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) o material vem sendo monitorado desde seu surgimento, no início do mês e não é de origem brasileira.

A assessoria de Comunicação do Ibama comentou que vem estabelecendo uma série de ações, juntamente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF), Marinha e Petrobras, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo, no meio ambiente, do petróleo cru que atingiu o litoral nordestino.

O resultado conclusivo das amostras, solicitadas anteriormente pelo Instituto, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru, ou seja, não se origina de nenhum derivado de óleo.

Investigação do Ibama com apoio dos Bombeiros do DF aponta que o petróleo que está poluindo todas as praias seja o mesmo. Contudo, a sua origem ainda não foi identificada. Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil, informou a assessoria.

Alagoas

Em Alagoas o Ibama registrou o aparecimento das manchas nas praias de Pajuçara e Ponta Verde, no dia 15, na cidade de Passo de Camaragibe, na praia de Carro Quebrado, no dia 18, Na praia de Barra de São Miguel, no dia 19, em Marechal Deodoro, no loteamento Encontro, no dia 21, já na Barra de Santo Antônio, no Gunga e em Paripueira no último dia 22.

Já nesta quinta-feira, dia 26, internautas enviaram vídeos nas redes sociais e afirmaram que as manchas começaram a aparecer por volta de mio dia, em alguns pontos do litoral de Coruripe.