O presidente do Psol em Alagoas, Gustavo Pessoa, reagiu contra a proposta do aumento do fundo partidário para as eleições 2020, que está sendo articulada por um grupo de deputados no Congresso Nacional. Para Gustavo, o país enfrenta um momento delicado com relação a investimentos em áreas essenciais como educação, para discutir um aumento que pode chegar a R$ 959 milhões no próximo ano.
O partido se posicionou contra a proposta, que está sob análise do Senado. Segundo Pessoa, a atitude do Psol e dos demais partidos, que se colocaram contra, foi a mais coerente possível, contra um aumento que ele classificou como “escárnio”.
“Um absurdo! Estamos no país onde quase 5 mil bolsas de estudos foram cortadas, onde as pesquisas do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) estão sobre ameaça, as essas pesquisas que são importantes para o desenvolvimento do país. E no contexto desse, você falar sobre o fundo eleitoral, acho que é um escarnio e a posição do PT foi horrível”, disse ele.
A crítica ao Partido dos Trabalhadores é baseada na posição da sigla, que convocou a bancada a votar favorável ao aumento fundo partidário. “Temos que continuar muito firmes com relação a isso, pois o projeto vai voltar para o Congresso e os deputados do Centrão, de certa forma, já sinalizaram em restaurar as medidas que foram derrubadas pelo Senado”, completou.
O projeto de lei que pode aumentar os recursos do fundo partidário foi retirado da pauta do Senado desta terça-feira (17) e só valerá para as próximas eleições caso seja aprovado até o início de outubro. Um grupo de senadores tenta barrar a votação, mas o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) busca um consenso para aprovar o texto.









