Messias, Município Alagoano da Região Metropolitana de Maceió, completou 57 anos de Emancipação Política, no dia 06 de setembro de 2019.

 

MESSIAS NO PASSADO DE SUA HISTÓRIA

De Urucu, terra indígena para Sítio Curralinho (1868), Arraial Curralinho (1869), e Povoado Curralinho (1871); de Curralinho com 200 moradores para Messias, atualmente, com mais de 18.000 habitantes.

No Brasil Colonial, a coroa portuguesa percebeu que deveria organizar a exploração das terras brasileiras, priorizando os tributos.

Daí, surgem as Capitanias Hereditárias, dividindo o Brasil em quinze regiões, priorizando, também, as fronteiras da nova terra.

Porém, na visão do governo português, o Brasil era ainda muito grande, então resolve dividi-lo por Sesmarias que eram lotes bem menores do que as capitanias doadas a um sesmeiro que tinha a obrigação de cultivar a terra por um prazo de cinco anos, tornando-a produtiva e pagando os devidos impostos à Coroa.

Porém, a história registra que nem sempre as Sesmarias tornaram a terra brasileira produtiva, registrando também que a partir delas (as Sesmarias), surgem os grandes latifúndios.

Quando falamos sobre a história de Alagoas não podemos esquecer que tudo começa com a posse das terras, tomadas dos índios pelos portugueses e doadas em Sesmarias.

Em Messias não foi diferente; o Município surgiu da ocupação da terra dos índios que foram os primeiros donos do lugar, chamado Urucu, comprovado pelos artefatos antigos encontrados, a exemplo de potes, cachimbos de barro cozidos e machados de pedra, segundo introdução do livro ‘A Primeira História de Messias’ do autor Jimmy Xerri, (2009).

Urucu ou Urucum, origina-se do Tupi que significa vermelho; é uma planta nativa da América Tropical, também chamada açafroa que é utilizada para produzir o condimento colorau.

A Terra de Urucu, depois da Guerra dos Palmares, em 21/07/1727, foi doada, em sesmaria, documentada pela Província das Alagoas que sob a ótica de que os tutelados viviam em estado de pobreza, o diretor geral dos índios aceita a chegada do homem de engenho.

Desse modo, “os engenhos banguês” são instalados pelos portugueses no litoral do Brasil “; em alagoas, sustentam a economia alagoana durante quatro séculos, até serem substituídos pelas usinas”.

Em Messias, surge a Usina BITITINGA, em 1950, instalada
pelo industrial Ildefonso Prado de Omena.

Foi o maior fator de desenvolvimento do Município de Messias, aumentando as oportunidades de trabalho para a população.

Porém, após 45 anos em operação, a usina decreta falência, tendo suas terras leiloadas.

Neste cenário, entra o êxodo rural e suas consequências, mas a história do Municipalismo de Messias vem provar que com vontade e compromisso, problemáticas sociais transformam-se em novos momentos de desenvolvimento para a Terra do Progresso e da Liberdade.

 

MESSIAS NO PRESENTE DE SUA HISTÓRIA

 

Atualmente, segundo o ranking do IGM-Índice de Governança Municipal, Messias ocupa o primeiro lugar dos Municípios Alagoanos, em gestão, finanças e desempenho.

Ressaltando que os promotores dessa visibilidade à administração, bem como à grande colcha dos retalhos históricos e culturais de Messias são os gestores do Município.

A visão de desenvolvimento do ex prefeito Jarbas Maya, seguida pelo atual prefeito Luiz Emílio Duarte de Omena, nos permite segurar em cada ponta dessa colcha com nossos retalhos de contribuições profissionais, formando um trabalho verdadeiramente coletivo, costurado pela linha do bem, em prol do crescimento dessa linda terra.