Na sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (28/8), os vereadores rejeitaram por 5 votos a 3, projeto de lei de autoria do prefeito Cavalcante, que pedia ao parlamento municipal autorização para a criação de mais 4 secretarias com 17 cargos comissionados e salários de até $ 6.000,00 (SEIS MIL REAIS).
Na sessão o presidente da Câmara, vereador Etinho Dias, usou a tribuna, e em sua fala destacou que, " esse projeto não tem como ser aprovado, porque seria uma falta de respeito para com a população Traipuense, e hoje a prefeitura de Traipu já conta com 15 secretarias e mais de 900 cargos comissionados e contratados, inclusive os servidores do município teve seus salários reduzidos em 15%, alegando o gestor que o município passa por dificuldades financeiras.
Estou surpreso com essa atitude do prefeito, querendo aumentar as despesas do município com mais secretarias, onde o correto seria regularizar os salários dos servidores comissionados e contratados, devolvendo a cada um deles os 15% retirado de seus proventos. Lembrando também, que o gestor se recusou recentemente em dá os 5% de reajuste aos professores, concedendo apenas 3% a classe docente, alegando falta de recurso. Na verdade o que eu estou observando é que não está faltando dinheiro na prefeitura, pelo contrário, tá sobrando dinheiro, já que o executivo deseja criar novas secretarias. Não se justifica criar mais secretarias, tendo em vista que grande parte das secretarias existentes, infelizmente deixa muito a desejar no que se refere a prestação de serviços a população, o Prefeito vem se preocupando apenas em pagar folha, principalmente salários de seus parentes". destacou Etinho Dias. Veja o Vídeo:
O vereador Carlos Moura usou a tribuna e concluiu" sou contra esse projeto porque entendo que a prefeitura já tem secretarias demais e esse dinheiro o prefeito deveria usar na melhorias das estradas da zona rural" disse Carlos Moura.
O vereador Edilson Barbosa endossou a fala dos antecessores e concluiu" é vergonhoso criar mais cargos, onde o reajuste de 5% solicitado pelo professores foi negado pelo prefeito que concedeu apenas 3% a categoria" disse Edilson Barbosa.
Votaram contra o projeto os vereadores: Júnior da capivara, Edilson Barbosa, Zé Bolinha, Fernando do Bida e Galego da Mumbaça. Votaram a favor do projeto os vereadores: Luiz Nascimento, Valter da farmácia e Vânia de João de deta
Já o presidente da Câmara pelo regimento interno só poderia votar em caso de empate.
