Alfredo iniciou sua carreira no Ministério Público do Estado de Alagoas em 8/4/1996, na cidade de Maravilha. Ele é membro de uma família tradicional em Alagoas. Seu avô Alfredo Gaspar de Mendonça era Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, seu pai Carlos Mendonça, aposentado como Procurador do Estado e seu sogro é o ex-governador Moacir Andrade.

     Alfredo Gaspar de Mendonça na condição de representante do MPE/AL participou de investigações em casos de grande repercussão no Estado, a exemplo do assassinato da ex-deputada federal Ceci Cunha (1998), do extermínio de moradores de rua em Maceió (2010) e de vários casos de combate à corrupção. Alfredo Gaspar também já compôs o Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos. Por duas vezes, o promotor de justiça coordenou o Grupo de Atuação Especial Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPE/AL, cuja missão principal é investigar organizações criminosas ligadas a assassinatos, tráfico de drogas e armas e quadrilhas especializadas em desviar recursos públicos.

     Pelo seu trabalho destacado como coordenador do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC), o promotor de justiça Gaspar de Mendonça foi convidado para assumir a Secretaria de Segurança Pública no primeiro governo de Renan Filho. Ao longo de sua gestão à frente daquela secretaria conseguiu a redução dos índices de criminalidade no Estado. No dia 9/3/2016 o STF decidiu proibir que membros do Ministério Público exerçam cargos fora daquela Instituição. Diante de tal decisão Gaspar teve que se afastar do cargo de Secretário de Segurança Pública, após atuar durante quatorze meses.

     Após seu desligamento do cargo de Secretário de Segurança Pública, Gaspar volta a exercer suas atividades junto ao Ministério Público. No dia 30/11/2016 foi eleito Procurador- Geral de Justiça de Alagoas para o biênio 2017/2018.

     Diante do seu trabalho destacado junto ao GECOC e na Secretaria de Segurança Pública, Alfredo alcançou grande popularidade junto ao povo alagoano. A partir disso passou a ser “cortejado” por vários partidos, entre eles o MDB, PR, PSL, PSB, para que ele participasse como candidato no pleito de  2018. As pesquisas da época o apontavam como sendo um forte candidato ao Senado da República. No dia 10/3/2018 ele teve um encontro com Eduardo Bolsonaro e Flávio Moreno, ambos membros do PSL, momento em que o convidaram para ser candidato para o senado pelo PSL. De tantos os convites para se filiar e ser candidato, Gaspar manifestou sua intenção de se filiar ao PSB de JHC, com data marcada para tal formalização , inclusive para ser candidato ao senado; vindo posteriormente a desistir de sua filiação/candidatura em 6/4/2018, indicando que o motivo de sua desistência teria sido o fato de que sua prioridade naquele momento seria o trabalho a ser desenvolvido junto ao Ministério Público. No dia 30/11/2018, Alfredo Gaspar foi reeleito para o cargo de Procurador-Geral de Justiça de Alagoas para o biênio 2019/2020.

     As eleições de 2020 para a prefeitura de Maceió estão por acontecer e as pesquisas apontam mais uma vez o nome de Gaspar entre os favoritos para o pleito. A história se repete em relação à eleição de 2018, quando vários partidos almejavam a sua candidatura. Em recente entrevista concedida ao jornalista Cícero Filho, o presidente estadual do PSL, Flávio Moreno afirmou sua satisfação acerca da possibilidade de Alfredo integrar os quadros do PSL e ser o candidato do partido para as eleições municipais de 2020.Tácio Melo, Superintendente da SIMA, o novo comandante do Podemos e um dos nomes de confiança do prefeito Rui Palmeira, também manifesta sua intenção de tê-lo como um dos filiados no quadro do partido. Alfredo também é o nome dos sonhos do governador Renan Filho para a disputa da prefeitura de Maceió.

     Apesar dos diversos cortejos que recebeu nas eleições de 2018 para ser candidato, e agora também no momento que antecede as eleições de 2020, Alfredo Gaspar de Mendonça reafirma sua intenção de que mais uma vez não será candidato e continuará a realizar a sua missão à frente do Ministério Público.

          Mais uma vez a cereja do bolo ficará para uma próxima eleição. Será?