De 10 apostadores oito cravam que o coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol será punido. Atingido pelas revelações de mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil e divulgadas por vários veículos de comunicação, ele agora deverá também ser antipatizado pelos apoiadores que lhe restam, os de extrema-direita.
É que, segundo reportagem do UOL em parceria com o Interpect, o procurador se negou a ser premiado ao lado de Jair Bolsonaro (PSL) e “outros radicais de direita", em outubro de 2016.
De acordo com as novas revelações da Vaza Jato, o prêmio foi o 'Liberdade 2016', concedido no Fórum Liberdade e Democracia, organizado pelo Instituto de Formação de Líderes de São Paulo.
A desistência Dallagnol, que inicialmente aceitou a premiação, ocorreu após ser alertado para “não se vincular a bandeiras político-ideológicas como as do ex-capitão do Exército”.
Talvez por isso - e outras questões restritas aos bastidores - é que esta semana o presidente Jair Bolsonaro chamou o procurador evangélico de "esquerdista tipo PSOL".
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