Após a avalanche de votos recebidos em 2018, o PSL deixou de ser nanico e pobre e agora pode ser tratado com um rico partido.

O PSL e o PT são as siglas que mais terão dinheiro público para as eleições municipais de 2020. Em torno, para cada um, de R$ 500 milhões.

O partido do clã familiar do presidente Jair Bolsonaro vai priorizar o uso dos recursos dos fundos eleitoral e partidário na disputa pelas prefeituras em capitais e municípios considerados estratégicos.

Segundo o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), que preside o partido, a maior quantidade do dinheiro será investidoa no Rio e em São Paulo por serem as duas maiores capitais.

A distribuição do restante dos recursos será definida através de pesquisas eleitorais, e de acordo com o interesse político de deputados federais e senadores.

Também faz parte da estratégia do PSL crescer no Nordeste, vencer em pelo menos uma capital e em cidades importantes do interior. O foco é enfrentar na Região as esquerdas para diminuir o seu poder, prioritariamente em Pernambuco, Ceará e Bahia.

Maceió e cidades do interior de Alagoas não foram citadas por Luciano Bivar. Talvez porque o eleitorado seja bem menor em comparação a outros estados nordestinos, ou por falta de influentes lideranças.