O Podemos de Alagoas chegou a ser comandado pelo ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Omar Coêlho, que deixou a presidência. Coêlho destacou o clima “de fortes disputas políticas locais que queriam o partido”, mas que teve – desde 2017 – o apoio do ex-presidenciável Àlvaro Dias para firmar o diretório.
Coêlho tentou construir um protagonismo maior do partido nas eleições do ano passado. Seu nome chegou a ser cogitado como possível candidato ao governo estadual, mas não avançou. O ex-presidente da OAB/AL diz que as coisas não andaram como ele imaginava e lidou com a ausência de recursos financeiros e materiais.
Ele ainda se coloca como frustrado com a forma de fazer política. A carta de Coêlho, encaminhada à imprensa, é longa e mostra uma série de motivos para a sua saída.
Agora, diante do vácuo, o Podemos pode ser assumido por Tácio Melo, que ocupa espaço na administração municipal de Rui Palmeira (PSDB). Melo já comandou a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), foi para a Secretaria de Governo, ensaiou uma candidatura a vereador por Maceió, e hoje se encontra na Sima.
Melo é um homem de extrema confiança do prefeito Rui Palmeira. Com o novo partido, Melo amplia a base do prefeito em termos de agremiações. Agora, além do PROS, Democratas, PP e outros, o Podemos passa a fazer parte da administração.
Vale salientar que o deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB), tinha interesse em pegar a legenda, conforme os bastidores.
Como isso pode impactar em processo eleitoral futuro, aí é com o tempo...
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