O vice-presidente da Braskem, Marcelo Cerqueira, disse em entrevista à imprensa, na noite desta quarta-feira (8), que a empresa está estudando o relatório divulgado hoje pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), sobre as rachadura no bairro do Pinheiro, mas que a grande discussão é buscar uma solução para o problema e que as pessoas voltem para suas casas.
“O foco é como que se protege gente? Como se faz para que as pessoas voltem para casa? A grande discussão é saber qual é a solução e se ela vai resolver o problema das pessoas. Porque apontar o culpado não vai resolver o problema, o que vai resolver é fazer com que as pessoas voltem para casa. Esse tem sido o nosso mantra”, declarou o Cerqueira.
Segundo o vice-presidente da empresa, hoje, durante a audiência não foi apresentada nenhuma solução, por isso, é preciso que a Braskem entenda o relatório e junte seu conhecimento para ver como pode contribuir.
“Uma equipe técnica está estudando o conteúdo do relatório, visando contribuir com o mesmo para ajudar nas soluções. Destacamos que precisamos ver como a gente pode contribuir, pois a situação exige um conhecimento amplo. A CPRM tem um conhecimento importante, a gente respeita, mas queremos ver o que mais a gente pode aportar de conhecimento ali”, completou.
Cerqueira ressaltou que o relatório extenso, cheio de anexos e que vai levar um tempo para que a empresa entenda o que foi colocado e frisou que o foco da empresa sempre foi a segurança dos moradores do bairro.
Ainda segundo Marcelo Cerqueira, desde o início, em março do ano passado quando houve as chuvas e depois o abalo sísmico, a Braskem atua para identificar a causa do problema. E que medidas foram tomadas logo que perceberam que a água poderia agravar os danos.
“A CPRM começou estudando, a gente também contratou consultores e pessoas para entender. Depois nós identificamos e concordamos que a água pode levar a um problema no bairro do Pinheiro. Então, imediatamente nós apontamos algumas ações emergenciais, no sentido de ver que tipo de ação a gente podia tomar, tipo drenagem pluvial, fechamento das regiões que estavam apresentando algum tipo de falha, pra impedir a entrada de água no subsolo. Todos concordamos que água pode trazer algum tipo de preocupação e tem estação chuvosa chegando”, explicou.
Marcelo Cerqueira disse que atualmente apenas dois poços estão em operação em Maceió e que comentou que o conjunto dos poços, os 35apontados no laudo da CPRM, são minas que foram abertas e que hoje não são mais utilizadas. No entanto, são monitoradas ao longo do tempo.
Ele esclareceu também que todos os poços apontados no relatório foram trabalhados dentro da legislação vigente, na época, junto ao IMA, a própria CPRM e demais órgão. Cerqueira disse que a Braskem é uma empresa operada por alagoanos, que e preocupa com aos pessoas e ressaltou que a mesma tem como foco, na questão do Pinheiro, que uma solução seja encontrada, para que as pessoas retornem para suas casas.
“Às vezes as pessoas falam da Braskem como se fosse uma empresa que é operada com pessoas de fora, mas é uma empresa operada por alagoanos, pessoas que saem de casa para lá, para fazer a coisa certa. Nosso foco é que as pessoas tragam valores para a sociedade alagoana de forma responsável. Nesse momento a nossa prioridade é que as pessoas voltem para a sua casa e para isso precisamos encontrar a solução definitiva. Precisamos ver junto com as autoridades o que precisa ser feito para que elas retornem”, concluiu.
*Estagiárias sob supervisão da editoria










