Após a divulgação do relatório da CPRM onde apontou que as fissuras dos bairros do Bebedouro, Mutange e Pinheiro estão ocorrendo devido a desestabilização das cavidades provenientes da extração de sal-gema, o procurador-geral de justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, afirmou que a prioridade deve ser a reparação de danos à população das áreas atingidas e que vai reforçar o pedido do bloqueio de R$ 6,7 bilhões da empresa.
Segundo Gaspar, o Ministério Público Estadual já entrou com recurso solicitando o bloqueio total do valor que já havia sido encaminhado à Justiça, mas que agora com a divulgação do laudo, precisa de agilidade.
“Foi selado o destino da mineração quando mostra isso como causa dos danos, ou seja, a mineração e a extração de salgema naquela área não podem continuar, mas tudo isso como foi dito aqui tem que passar por um estudo de engenharia, pois também não pode ser feita de maneira inesperada”, ressaltou o procurador.
Ainda segundo o procurador, fiscalizações devem se intensificar. “Precisam de uma fiscalização mais efetiva, o dano tá causado, a população está atingida e precisamos que esse dinheiro seja bloqueado e destinado a população”, declarou.
Questionado sobre quando esse bloqueio total pode se concretizar, Alfredo disse que vai depender se a Braskem ainda irá partir para uma ação de litigio. “Vai depender se irão partir para essa ação ou se irão efetivamente mostrar quer tem responsabilidade social e trazer junto aos órgãos soluções para isto”, finalizou.
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*Estagiário sob supervisão da editoria










