Trabalhadores da educação da rede pública vão realizar no dia 15 desse mês, uma mobilização nacional pela não aprovação da reforma da previdência. Em Alagoas, um ato público será realizado no CEPA, a partir das 7h.

Com uma greve geral que deve parar todas as escolas, professores e funcionários de escola protestam contra o desmonte da aposentadoria no país. Inicialmente puxada pela rede básica de ensino, a movimentação ganhou adesão das universidades e institutos federais.

 

Consuelo Correia, presidente do Sinteal, garante que a categoria está mobilizada. "A nossa indignação com o desmonte da educação está sendo transformada em sede de fazer a luta. Realizamos a semana da educação em abril, e estamos fazendo o debate nas escolas, conversando com a categoria, constatamos que está muito claro para todos a necessidade de fazer o enfrentamento, defender a educação pública com unhas e dentes, antes que destruam de vez", relatou.

 

Segundo a assessoria do Sinteal, a greve também denuncia retrocessos e perigos que inúmeras medidas que estão sendo tomadas em sentido contrário aos direitos assegurados na Constituição Federal representam para a educação no Brasil.

 

Ainda segundo a assessoria, entre as medidas, a Lei da Mordaça, a privatização da escola e da universidade pública, a desvinculação de recursos para a educação, a militarização das escolas, a implantação de conteúdos mínimos e direcionados a uma formação escolar adestradora, além dos constantes ataques aos trabalhadores e trabalhadoras em educação, que afetam negativamente não apenas a valorização dos profissionais, mas a qualidade de todo o sistema educacional.

 

“Diante de todo este cenário de descaso com a educação e de ataque à classe trabalhadora, com esta nefasta reforma da Previdência, o dia 15 de maio será fundamental para barrarmos estes retrocessos. Já temos vários apoios para esta greve e a mesma se configurará num marco de outras paralisações futuras. A luta só começou”, afirmou o secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Gilmar Soares Ferreira.

 

*com Assessoria