O Prefeito Rui Palmeira vai a Brasília nesta segunda-feira (25) se reunir com o Ministério de Minas e Energia para buscar apoio para situação do bairro do Pinheiro, em Maceió. Em entrevista nesta segunda, o prefeito afirmou que quer um documento oficial de que é preciso fazer a evacuação total de moradores dos bairros. Para o gestor, a maior preocupação é com o bairro do Mutange que já é considerado de risco devido às barreiras. 

O gestor também afirmou que quer saber da Defesa Civil Nacional o que eles sugerem. “Quero saber se precisa de uma remoção em massa ou se precisa tirar os moradores das áreas vermelha, laranja ou amarela. Também quero saber se com algum tipo de obra de engenharia a prefeitura consegue manter as famílias na região”.

A Prefeitura vai decretar estado de calamidade pública nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, que foram atingidos por rachaduras. Segundo Palmeira, a prefeitura resolveu decretar calamidade tendo em vista “as novas informações repassadas pela CPRM”. “Com o agravamento da situação não nos restava alternativa a não ser fazer isso”.

Rui disse não acreditar que “toda essa área atingida ficará sem poder ter habitação”. Para ele, a maior preocupação é com o bairro do Mutange que tem uma barreira. “Naturalmente com esse fenômeno, o risco no Mutange aumentou”.

Para ele, com a chegada da quadra chuvosa a preocupação aumenta, principalmente no bairro do Mutange que já é considerado de alto risco. “Quando tratamos de vida não podemos vacilar. E nos anos anteriores, com a chuva, as barreiras do Mutange tiveram alguns problemas. A prefeitura fez uma obra de contenção, mas lá é uma área de risco e com esses problemas das rachaduras isso se agravou”.

O prefeito afirmou que vai a Brasília solicitar também apoio e recursos para construção de novas moradias. “Nós temos algumas pelo programa Minha Casa Minha Vida, mas se for confirmado que precisará sair mais pessoas dos bairros atingidos, nós vamos precisar de um volume maior”, disse.

Rui ressaltou que os órgãos estão fazendo um esforço grande para resolver a situação, mas que ele precisa ter uma documentação com os estudos finalizados para que medidas sejam tomadas. “Eu acredito que há solução para os bairros, mas precisamos do apoio do Governo Federal para trazer uma informação concreta”.