Durante os dias de carnaval, a operação Lei Seca em Alagoas abordou 1.018 veículo e recolheu 41 Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas operações realizadas nas cidades de Marechal Deodoro, Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio, Maragogi, Porto de Pedras, Coruripe e São Miguel dos Milagres.
Desde a última sexta-feira (02), ao todo, 1.046 testes de alcoolemia foram realizados, o que resultou em 154 Autos de Infração de Trânsito (AIT). Fazendo um comparativo com o Carnaval do ano passado, as abordagens da operação tiveram um acréscimo de quase 28%, enquanto que o número de prisões caiu de 14 para apenas duas.
A queda nesse último número mostra que as ações educativas desenvolvidas pelo Detran/AL têm cumprido o papel de incentivar a mudança de comportamento da população. Segundo o coordenador da operação Lei Seca em Alagoas, tenente Emanuel Costa, a equipe realizou o dobro de palestras sobre segurança no trânsito em relação a 2018.
Nas fiscalizações durante o Carnaval, 45 condutores se recusaram a fazer o teste do bafômetro e 28 pessoas inabilitadas foram abordadas conduzindo veículos, atitude extremamente preocupante.
Legislação
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que o condutor que cometer homicídio ou provocar lesões graves ou gravíssimas enquanto estiver dirigindo sob efeito de álcool ou substância psicoativa pode ir preso e cumprir pena de 5 a 8 anos, além de sofrer a suspensão ou proibição do direito de obter permissão ou habilitação para dirigir.
Aqueles que não cometerem crime, mas que, ao realizarem o teste de bafômetro, forem pegos com quantidades entre 0,05 mg/l e 0,33 mg/l de álcool no sangue, responderão administrativamente.
Caso a quantidade de álcool seja superior a 0,34 mg/l, o motorista será levado para a delegacia mais próxima e responderá por crime de trânsito. Nesse caso, a pena é de 6 meses a 3 anos de prisão. Em qualquer um dos casos, ainda há a aplicação de multa de R$ 2.934,70 e recolhimento da habilitação.
*Com Assessoria.










