A Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Alagoas (ARSAL) se encontra na berlinda no atual governo de Renan Filho (MDB). O órgão - cujo comando é indicado pelo ex-deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) - já teve dificuldades para fechar suas contas no ano passado. Servidores ficaram apreensivos com questões salariais e agora existem suspeitas sobre contratos, como a contratação de uma empresa que terceiriza serviços - a Conexão - de R$ 12 milhões.
No caso da Conexão, trata-se de uma contratação emergencial.
O assunto foi parar a Justiça, como mostrou o jornalista Davi Soares, em O Diário do Poder. Diante do que vem acontecendo, o Palácio República dos Palmares já pensa em substituir o presidente da ARSAL, Laílson Gomes, que é homem de confiança de Ronaldo Lessa.
Em fevereiro deste ano, também foi apontado problemas com pagamentos de diárias no órgão. O caso foi revelado pela TV Gazeta, em um de seus telejornais. O fato é que, diante de tantas coisas, o clima vai ficando insustentável e a ARSAL virou assunto recorrente nos corredores do Palácio República dos Palmares.
O governador Renan Filho (MDB) ainda não falou publicamente sobre o assunto. Deveria. As informações que se somam são graves e é preciso passar a limpo para saber quem tem culpa no cartório e quem não tem.
O ex-deputado federal Ronaldo Lessa - que, repito, fez a indicação de Laílson Gomes ao firmar acordo político com o governador Renan Filho - destacou, em entrevista ao jornalista Davi Soares que o presidente da ARSAL é experiente e age sempre dentro dos trâmites legais. Em outras palavras, Lessa demonstrou confiar em Gomes. Ele hipotecou apoio em meio às turbulências.
Quando Gomes assumiu a ARSAL disse, em entrevista a este blog, que colocaria a empresa no lugar onde ela nunca esteve. Pois é...
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