Após a Constituição de 1988, o Estado teve que assumir um papel mais que justo, de promover a garantia aos cidadãos nas diversas áreas sociais, como na Saúde, Educação e Assistência Social. Por outro lado, em decorrência da grande necessidade da população e da insuficiência de recursos arrecadados, tais serviços, muitas vezes, ocorrem na velha prática do fazer que é prestado e alguns servidores fazem de conta que trabalham. Sobra como sempre para o cidadão.

Nessa escassez de recursos à área da Saúde é normalmente a mais atingida, pois tem um custo muito elevado, poucos recursos e uma demanda da população altíssima. Para combater o desperdício do dinheiro público, um dos diversos pontos a ser observado é a frequência do servidor ao seu ambiente de trabalho, pois normalmente os profissionais da Saúde são sempre bem remunerados, principalmente quando comparados as demais áreas.

Nessa linha de combate ao desperdício parece que o Prefeito Rogério Teófilo acertou. Como recurso do FUNDEB adquiriu controladores de frequência para os alunos e seus servidores, onde será realizado por um equipamento inovador e já implantado em dezenas de municípios Brasil a fora. Esse equipamento, na Educação, não apenas regula a frequência, mas através dela avisa via celular aos pais quando seu filho não compareceu a escola, disponibiliza a quantidade exata de merendas a serem oferecidas aos alunos, evitando o desperdício, faz o monitoramento escolar das atividades educacionais, disponibiliza matrículas via internet, democratizando e facilitando o processo e outros benefícios.

As informações coletadas na Prefeitura de Arapiraca, informaram que esse controle deverá ser estendido para as demais áreas, principalmente na Saúde, onde são muitas as reclamações sobre faltas constantes ao trabalho de profissionais, bem remunerados e com pouco compromisso com a população. Parece que daqui a alguns dias haverá a separação do joio do trigo, ou seja, do que ganha e não trabalha prejudicando a população, dos que tem o compromisso com o seu juramento em defesa aos desassistidos e necessitados.

Uma curiosidade nesse meio de campo é que a vereadora Aurélia também é servidora municipal e na área da saúde. Informações que soubemos é que não tem comparecido ao seu local de trabalho, visto que recebe seu salário e não comparece ao seu trabalho. Poderia ela alegar que está amparada na lei, pois é vereadora, mas essa condição só estaria protegendo ela se as sessões na Câmara de Vereadores ocorressem no mesmo horário. Toda a população sabe que essas sessões são noturnas, o que cairia por terra esse argumento.

Ficam algumas perguntas no ar. Por que a vereadora está combatendo essa inovação? Será que está temendo ter seu ponto cortado por ausência ao trabalho? Será que esqueceu seu juramento de assistir a população necessitada, recebendo salário sem trabalhar e achando que com falácias irá tapar o sol com a peneira?

A vereadora que se diz tão preocupada com os poucos assistidos, talvez necessite exercitar um pouco a reflexão da profissão que resolveu abraçar.