Representando Jair Bolsonaro (PSL), o senador Magno Malta (PR-ES) afirmou, em Maceió, que esclarecer e acalmar os nordestinos sobre o que classificou de “Fake News” plantadas por opositores acerca da extinção de programas como o Bolsa Família e do pagamento do Seguro Defeso é um dos principais motivos de sua vinda a Alagoas e ao Nordeste.

O senador concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde desta sexta-feira (19), durante encontro Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió, com apoiadores do presidenciável. Pela manhã, ele percorreu, em carreata, algumas ruas da cidade.

“Vim trazer coisas esclarecedoras para nossos irmãos mais simples que estão debaixo desse império e tirar esse medo deles. Eu e o senador Zé Medeiros vamos esclarecer a questão do seguro defeso, que espalharam uma mentira que o pescador vai perder o seguro, isso é tudo mentira... Vamos levar segurança e tranquilidade também para as pessoas do Bolsa Família”, afirmou.

“Nós ganhamos aqui na capital e vamos incentivar essas pessoas a manter o ritmo. Todas essas pessoas querem acabar com esse viés ideológico no Brasil, querem desaparelhar a nação e, ainda que elas não sejam Bolsonaro, também não são PT e querem ver o país livre do PT... Quem quer vida quer votar no Bolsonaro, quem ama os filhos, quem não quer a legalização das drogas, quem é contra o aborto é Bolsonaro. Por isso estamos no Nordeste”, completou Magno Malta.

Questionado sobre as agressões creditadas a eleitores de Bolsonaro em todo o País, o senador disse acreditar que muitas dessas ocorrências são “armadas”.

“Tem gente mais agressiva que os Black Bloc que colocam fogo em ônibus? Que destroem o patrimônio público e agridem as pessoas? Será que o PT pensa que a gente esquece das coisas que eles fazem junto com o pessoal do Psol e PCdoB? Todos sabem que é armado. Ontem um homem usando uma camisa amarela invadiu a sede da CNBB xingando todo mundo e falando que a partir de janeiro muda porque é Bolsonaro e chamou as pessoas de vagabundas... Fomos ver e  descobrimos que se trata de uma pessoa filiada ao PT e foi desferir os xingamentos para que fiquem na conta do Bolsonaro”.

Para Malta, o Brasil sabe que o PT está como um peixe querendo voltar para a água, mas isso não ocorrerá. “Sepultaremos esse viés ideológico no Brasil. Somos um país cristão e de direita. Respeitamos crianças, homens, mulheres, a família, somos a maior nação católica do mundo e somos também um país de evangélicos, espíritas. Não somos país de comunistas”, finalizou.

Campanha voluntária

Josan Leite (PSL), que disputou o governo do Estado, falou sobre as denúncias de caixa 2 envolvendo a compra, por empresários, de pacotes de disparos no WhatsApp, e afirmou que a campanha presidencial é totalmente voluntária, “como nunca se viu no Brasil”.

 “O que a gente vê nas ruas hoje é que todas as pessoas que estão na campanha do Bolsonaro são voluntárias... As pessoas fazem cotinhas para fazer adesivos, vender bottons... Se tem caixa 2 são todos os brasileiros... Cada um pode ser chamado de caixa 1, caixa 2, caixa 3, caixa 10... Milhões de brasileiros que são os marqueteiros, os patrocinadores da campanha em todo canto”, analisou, em entrevista ao CadaMinuto.

Ele também comentou as denúncias de agressões praticadas por eleitores do Bolsonaro “Qualquer agressão não deve ser aceita e a polícia e a justiça devem ser chamadas. Qualquer agressão tem que ser reprimida, venha de onde vier. Nenhum eleitor do Bolsonaro defende a violência, muito pelo contrário, a gente defende que a justiça seja feita e a polícia tenha poder de agir sempre que necessário”.

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*Estagiária, sob supervisão da editoria