Disse um amigo meu que a proposta principal do presidenciável Jair Bolsonaro é “vou resolver o que tá aí”, ou “a gente precisa ver isso aí”.

Na questão da segurança ele – o meu amigo - também disse que está assustado porque o que foi dito até agora é que os policiais precisam “ter segurança jurídica” para enfrentar os bandidos.

Lendo noticiário da Reuters desta quinta-feira (11) sob o título “Reformas estão prontas para serem apresentadas em janeiro, diz Bolsonaro à TV Record”, encontro algumas declarações de do presidenciável e, juro, fiquei bastante satisfeito.

Porque agora sei que as propostas dele estão ficando prontas e que pelo menos até janeiro de 2019, caso seja eleito, tomaremos conhecimento. É possível, ainda, - torcida minha, tá -, que ele seja bondoso e adiante algo ou alguma coisa até o final do segundo turno em algum debate (será que ele vai?) ou em alguma entrevista.

Voltando ao material da Reuters, algumas declarações de Bolsonaro parecem mais uma carta de intenções do que proposta de governo. Ele disse, por exemplo, “que seu eventual governo vai buscar um “dólar compatível” e a menor taxa de juros possível”.

- “As reformas que têm que ser feitas, tributária e etc, está praticamente tudo pronto, está quase tudo com sinal verde, e uma vez a gente chegando, se elegendo, apresenta em janeiro essas propostas”.

- “Não aumentaremos mais imposto, até porque ninguém tem como pagar mais imposto no Brasil. A ideia é desburocratizar e desregulamentar muita coisa”.

- “Privatizar alguma coisa, não é tudo, vamos preservar aqui o setor elétrico, Furnas, Banco do Brasil e Caixa Econômica”, disse. “A Petrobras eu acho que tem que ser preservada o miolo dela. A questão de refinaria, refino, acho que você pode partir paulatinamente para privatizações.”

- “O candidato do PSL afirmou ter estabelecido algumas metas econômicas a serem buscadas pelo ministro da Fazenda de seu eventual governo, o economista Paulo Guedes, entre elas “um dólar compatível, uma taxa de juros menor possível e buscar uma maneira de pagar a dívida interna”.